quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entrevistas, Estatísticas, Reclamações e Poucas Ações


A semana iniciou na segunda-feira, dia 21, com homenagens e grito silencioso de protesto às vítimas de trânsito inclusive com uma missa. Tudo isso nos leva a pensar cada dia mais de como estamos tratando esse assunto e o que na verdade estamos fazendo para que diminua esse índices elevados de acidentes com vítimas.
Para o superintendente da SMTT de Aracaju, Antonio Samarone, estamos no limite de nossa capacidade de mobilidade e temos que concordar com ele, trafegamos todos os dias pelas ruas e avenidas e sabemos de perto com se encontra o trânsito.
Entendo que não é só a capital que pode resolver, mas principalmente os municípios da Grande Aracaju aonde também existe órgão responsável pelo trânsito e que em ação conjunta podem e devem ajudar.
As cidades vizinhas a Aracaju através dos seus gestores devem urgentemente buscarem uma solução, pois o trânsito também é responsabilidade deles, mas infelizmente ainda não abriram os olhos para o futuro dos seus municípios.
Com a municipalização do trânsito é verdade que cada município tem sua legislação própria, seguindo claro às existentes no âmbito Federal, mas seria de grande vantagem e responsabilidade pública uma ação conjunta acompanhar também a legislação da capital e assim a Grande Aracaju teria uma legislação única e facilitaria sua fiscalização e aplicação.
Falta na verdade bom senso por parte de todos, nesse momento esquecer bandeiras partidárias e juntarem suas forças e energias para elaboração de um grande plano “verdadeiro” de mobilidade urbana.
Não se pode pensar em uma legislação específica para Aracaju por simples motivo, é que devido a proximidade e os moradores de Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão em sua grande maioria, trabalham e estudam na capital e para isso utilizam das vias, avenidas e quando não possuem seu meio de transporte utiliza-se do sistema viário.
É lamentável assistirmos às Câmaras Municipais continuarem apáticas para um assunto de tamanha importância e relevância, mais ainda só colocam a cabeça na janela quando algum acidente acontece com um dos seus entes queridos ou amigos.
Também é verdade que a legislação Federal precisa sofrer boas alterações mas não custaria nada iniciarmos em nossos municípios e depois buscarmos nossos legítimos representantes Federais, para apresentarmos as opções e soluções aqui encontradas.
Enfim vem a pergunta “Qual a solução ?” e a resposta é bem simples: Unir forças e energias em prol de uma legislação única para a Grande Aracaju.
Fonte: por Francisco Faria