Órgãos de trânsito estreitam relação de cooperação e diálogo

Para compartilhar ideias e experiências, o superintendente adjunto da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), coronel Denisson Peres, recebeu em reunião nesta quarta-feira, dia 24, os superintendentes das SMTTs dos municípios da Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, que formam a grande Aracaju.  O objetivo do encontro foi abrir um canal de diálogo entre os órgãos.

O coronel Peres destacou a importância do entrosamento entre as superintendências. "É fundamental esta troca de experiências para que possamos ter dimensão dos problemas que afligem cada município e, desta forma, traçarmos estratégias conjuntas. As portas estão abertas para que juntos possamos enfrentar os desafios", coloca.

Diálogo

Os superintendentes dos municípios vizinhos também se mostraram solícitos e dispostos a estreitar a relação e o diálogo entre os órgãos de trânsito. Para o superintendente da SMTT de São Cristóvão, major Rogério Santos, o bom relacionamento entre as instituições é imprescindível. "Este contato é importante e preciso, temos que unir esforço para o benefício da população. Confiamos muito nesta nova gestão e estaremos sempre abertos ao diálogo", enfatiza.

O superintendente da SMTT da Barra dos Coqueiros, Gilvan Mecenas, ressalta a unidade.  "A reunião foi extremamente proveitosa. Colocamos os nossos pontos de vista e a receptividade não poderia ser melhor. O trânsito de Aracaju não pode ser pensado separadamente do trânsito das cidades que compõem a grande Aracaju, temos que andar lado a lado buscando sempre a unidade", afirma.

Colaboração

O compromisso e a cooperação também foram pontos destacados pelo superintendente da SMTT de Nossa Senhora do Socorro, tenente José Toledo Neto. "A nossa intenção é melhorar sempre a comunicação e continuar cooperando com a SMTT de Aracaju, sobretudo no quesito fiscalização. Essa interação é fundamental e a ideia é estreitar cada vez a relação com a SMTT de Aracaju", conta.

Participaram também da reunião a diretora de transporte público da SMTT Aracaju, Shirley Barbosa e o diretor de planejamento e sistema da SMTT Aracaju, Francisco Navarro.

Prazo para exigência de cursos para motofretistas não será prorrogado

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) não prorrogará o prazo para cobrança dos cursos especializados para motofretistas e mototaxistas previstos na Lei 12.009, de 2009. O início da fiscalização, já adiado em agosto do ano passado, está previsto para o dia 2 de fevereiro. Em nota divulgada nesta quarta-feira, o Denatran explicou que a responsabilidade da fiscalização do cumprimento da lei será dos órgãos que possuem circunscrição sobre a via estadual ou municipal.

No Rio de Janeiro, no entanto, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ), ainda não credenciou as instituições para dar aulas dos cursos obrigatórios de capacitação dos motofretistas e mototaxistas. O curso tem duração de 30 horas e grade curricular definida. São cinco horas de atividades práticas e 25 de aulas teóricas, que abordam ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco na condução de motocicletas, entre outros.

Para o presidente do Sindicato de Motociclistas do Rio de Janeiro, Carlos Augusto Vasconcelos, a cobrança feita ao motociclista é inviável. "No [município do] Rio, a prefeitura ainda não regulamentou a profissão de motofretista e de mototaxista. Se existisse uma regulamentação e apoio do governo, tudo funcionaria melhor", disse o presidente. A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que não tem planos para regulamentar a categoria no município.

Dos 70 mil motociclistas do Estado do Rio de Janeiro, não chega a 10% o número de motociclistas que possuem o equipamento obrigatório, segundo Vasconcelos. O valor desembolsado pelos profissionais para comprar os equipamentos obrigatórios varia entre R$ 600 e R$ 800 e o salário-base, no Estado, é R$ 800, mais R$ 450 de aluguel da moto, vale-alimentação e valor para combustível.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Motociclistas, a regulamentação da categoria no Brasil ainda é um problema. "Menos de 100 mil dos 2 milhões de profissionais do País estão em situação regular", disse. O presidente acredita que a legislação não entrará em vigor em fevereiro. O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito no ano passado foi 13 mil.

As polícias militares dos Estados e Distrito Federal iniciam a fiscalização a partir do dia 2 de fevereiro. O motociclista que descumprir as regras estará sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode chegar à multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da CNH, dependendo da infração.

A reportagem procurou o Detran-RJ durante a tarde para obter informações sobre a fiscalização dos motociclistas profissionais, mas não obteve resposta até o momento de publicação da matéria.

Com informações da Agência Brasil

SMTT ABRE DIÁLOGO COM CATEGORIA TAXISTAS

Antes mesmo de assumir oficialmente a Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania, órgão que compreende a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), a futura secretária Georlize Teles demonstra que o diálogo transparente será o principal critério de sua gestão. Já nesta terça-feira (22), ela se reuniu com a equipe diretora da SMTT e taxistas, atendendo à pauta apresentada pelo vereador Adriano Oliveira Pereira. Já à noite, o momento se repetiu com membros do Sindicato.

O representante dos taxistas, vereador Adriano, levantou a proposta de avaliação do layout atualmente utilizado nos táxis da capital sergipana. De acordo com Georlize Teles, o intuito deste debate é também reforçar que o órgão está disponível para defender e trazer, de forma criteriosa, uma solução racional para a situação. “Toda história tem seus dois lados. Por isso vamos ouvir com tranquilidade e agir racionalmente, pensando no melhor para todos estes profissionais e, claro, para a população”, informa Georlize.

Há duas propostas indicadas pela futura secretária para tal questão. “Podemos revogar o decreto que define a utilização do brasão da Prefeitura Municipal de Aracaju ou podemos abrir um diálogo amplo no sentido de modificar e adequar alguns pontos do documento, apresentando as possíveis soluções com o viés sempre voltado para a coletividade”, propõe a futura secretária.

Para tal definição, ficou configurado que a categoria irá formar uma comissão, incluindo membros do Sindicato, para que este assunto seja discutido e as outras demandas que foram sendo levantadas no decorrer da reunião - como o reforço ao combate do transporte remunerado irregular de passageiros e capacitações para os profissionais da capital.

Para o permissionário Durval Fontes de Souza, a atitude da futura secretária em receber a categoria é cordial e digna de reconhecimento. “Eu queria parabenizar a secretária por nos receber, por nos dar esta abertura e dar a palavra de que irá nos atender sempre. Esse relacionamento é necessário”, coloca o taxista. Em contrapartida, Georlize destaca que está acompanhando os anseios da categoria de perto, mas que precisa ouvir as questões com calma. “Espero que estejam cientes de que vou ouvir tudo tecnicamente e vou fazer o que é melhor e justo para a sociedade. Sou pautada na legalidade, nunca desrespeitei a lei porque quem me guia é o senso de justiça e consciência. Podemos ter a certeza de que esse é o início de um grande diálogo entre todos nós.

Compromisso

A única certeza que Georlize Teles tem para oferecer é, segundo ela, o trabalho, dedicação e empenho em buscar melhorias para a população. “Estes dois encontros serviram para ouvir a categoria, debatendo a pauta dos layouts dos veículos de táxi. Mas lembro que não sou a solução para tudo. Irei atrás dos clandestinos, combaterei essa questão cumprindo tudo de acordo com a lei e afirmando nossa postura ética e determinada com a ordem pública”, finaliza Georlize, destacando que precisará de apoio dos órgãos de segurança para oferecer um serviço de qualidade e seguro para a sociedade, efetivando a lei contra os clandestinos.

Na oportunidade voltada para o Sindicato dos Taxistas, o presidente da Federação Interestadual de Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Táxis e Cargas da Região Nordeste (FECONE), Eduardo de Oliveira, parabenizou a categoria pela presença massiva à reunião, evidenciando o avanço que tal atitude proporciona para o município. Vocês são o parâmetro de como ser motorista para a cidade. Unidos, quebraremos todas as barreiras que possam impedir a nossa evolução como profissionais, conta Eduardo.

Além dele, o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Jailton Santana, o superintendente adjunto da SMTT, coronel Denisson Peres, o diretor de Planejamento e Sistemas (DPS) da SMTT, Francisco Navarro, a diretora de Transportes Públicos, Shirley Barbosa, o diretor de Trânsito, capitão José Luiz Ferreira e representantes da SMTT dos municípios de Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro estiveram presentes na sede do Sindicato na noite de ontem. Na edição do encontro com os taxistas da manhã, toda a equipe diretora da SMTT Aracaju também acompanhou a discussão.

Ascom SMTT

Envolvimento de jovens com acidentes de carro têm causas complexas

Quando se fala em trânsito, provavelmente se pensa no veículo carro. Por que os jovens, têm se envolvido, cada vez mais, em acidentes com carros?

Frequentemente, a mídia tem noticiado casos de acidentes com jovens na condução de veículos. Foi o caso, no mês passado do garoto de 15 anos que pegou o carro escondido do pai e, com mais dois amigos, morreram na estrada Régis Bittencourt, em São Paulo, depois de o veículo entrar debaixo de um caminhão.

De acordo com Êrica Nickel, pedagoga, especialista de trânsito e Mestre em Educação, o envolvimento cada vez mais precoce dos jovens com o trânsito acontece por inúmeros fatores, desde a liberdade confiada por parte da família que temerosamente permitem aos filhos dirigir antes de terem a habilitação, até o apelo da propaganda de massa que impõe o carro como símbolo de poder, autonomia e status. Além disso, “o jovem está despreparado pela escola e pela família em relação aos perigos, direitos e deveres no trânsito. Ele aprende diariamente pelos exemplos e pelo comportamento coletivo que regras e leis não precisam ser respeitadas. A própria cultura rotulada no jovem o faz agir como aquele que tem que ser bom, rápido, e desafiador”.

Segundo a especialista, há políticas isoladas que promovem campanhas sócio-educativas com o intuito de prevenir esse público, mas “é necessária uma estratégia unificada e efetiva, com metas e prazos estabelecidos de resultado prático”.

Ingestão precoce de bebidas
De acordo com o II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas realizado no ano de 2005, nas 108 maiores cidades do país (Senad/Cebrid, 2005), na faixa etária dos 12 a 17 anos 54,3% dos adolescentes já consumiu algum tipo de bebida alcoólica pelo menos alguma vez na vida, o que corresponde a 4.327.000 jovens.

Em 2007, o I Levantamento sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, realizado com uma amostra representativa dos municípios de todo o território nacional, inclusive áreas rurais, detectou que 52% dos brasileiros acima de 18 anos faz uso de bebida alcoólica pelo menos uma vez ao ano.

Fonte: Portal do Trânsito