sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota e espaço compartilhado

Muito tem se falado sobre ciclovia, ciclofaixa, ciclo-rota… Mas qual a diferença?

Ciclovia
É um espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. A maioria das ciclovias de orla de praia são exemplos de vias segregadas.
Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso.

Ciclofaixa
É quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus.
Indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz, é muito mais barata que a ciclovia, pois utiliza a estrutura viária existente.

Ciclorrota
De uso mais recente, o termo ciclorrota (ou ciclo-rota) significa um caminho, sinalizado ou não, que represente a rota recomendada para o ciclista chegar onde deseja. Representa efetivamente um trajeto, não uma faixa da via ou um trecho segregado, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias.

Ciclovia operacional
Faixa exclusiva instalada temporariamente e operada por agentes de trânsito durante eventos, isolada do tráfego dos demais veículos por elementos canalizadores removíveis, como cones, cavaletes, grades móveis, fitas, etc.

As Ciclofaixas de Lazer, montadas aos domingos em várias cidades, são tecnicamente ciclovias operacionais, já que são temporárias e têm sua estrutura removida após o término do evento semanal.

Espaço compartilhado
O tráfego de bicicletas pode ser compartilhado tanto com carros quanto com pedestres. Mas vamos nos ater ao compartilhamento da via com os veículos motorizados, pois essa é a grande luta dos cicloativistas hoje.

Pela lei, quando não houver ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser compartilhada (art. 58 do Código de Trânsito). Ou seja, bicicletas e carros podem e devem ocupar o mesmo espaço viário. Os veículos maiores devem prezar pela segurança dos menores (art. 29 § 2º), respeitando sua presença na via, seu direito de utilizá-la e a distância mínima de 1,5m ao ultrapassar as bicicletas (art. 201), diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem (art. 220 item XIII).

Mesmo tudo isso estando na lei, muitas pessoas ainda acreditam que a bicicleta não tem direito de utilizar a rua. E são essas pessoas que colocam o ciclista em risco, passando perto demais, buzinando e até mesmo prensando o ciclista contra a calçada. Também não compreendem o ciclista que ocupa a faixa, sendo esse o comportamento mais seguro, pois dessa forma a bicicleta trafega como o veículo que é, ocupando o espaço viário que lhe é de direito.

Fazer entender que a rua é de todos, que o espaço público deve ser compartilhado, que as bicicletas também transportam pessoas que têm família, amigos, filhos, amores, é hoje muito mais importante que exigir ciclovias aqui e ali, que só serão úteis dentro de um plano cicloviário completo e integrado abrangendo toda a cidade, contemplando ciclovias, ciclofaixas, espaços compartilhados com carros ou com pedestres e ciclo-rotas sinalizadas.

O que mais precisamos é respeito.

Fonte:  VádeBike

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ações educativas orientam condutores e pedestres

Preocupados com os altos índices de acidentes, principalmente nos períodos que antecedem grandes feriados, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), mobilizou na manhã desta quarta-feira, 14, mais um dia da Campanha “Chega de Acidentes”, orientando condutores, para a maior conscientização da população em busca de um trânsito mais seguro.

Hoje a mobilização ocorreu na rotatória do DER, às 6h, na avenida Maranhão, onde se fizeram presentes os parceiros do Comitê Municipal de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito (Comsepat), Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), Liga de Trauma da Universidade Federal de Sergipe (Litrauma) e a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRV).

Segundo o tenente da CPRV, Paulo Novaes, essa união entre os órgãos é importante para mostrar um trânsito mais seguro e sem excessos de velocidade. "Essa campanha é de extrema importância, pois ajuda a população a ter mais consciência de que dirigir em alta velocidade é arriscar a vida não só do próprio condutor, como de várias outras pessoas inocentes", pontua.

População

Os condutores que passavam pelo local abraçaram a causa e em meio ao grande trânsito do local, estiveram recebendo panfletos e adesivos para serem colocados em seus veículos. De acordo com a condutora, Lane Cristina de Oliveira, a campanha ajuda a controlar os acidentes e mostrar a importância do trânsito seguro. “A campanha é ótima, pois ajuda não só no controle dos acidentes, como também orienta de forma bem alegre como podemos ser responsáveis e respeitar as leis de trânsito”, destaca.

Já segundo a comerciante, Vera Lúcia dos Santos, que trabalha no local, mostra que essa atitude é importante não só para os condutores, mas para toda a população. “Ela é muito boa, principalmente quando o limite de velocidade no trânsito, 60 km/h, foi implantado, as pessoas começaram a ter mais respeito entre elas e no trânsito. Além disso, eu pude perceber que quando essa campanha começou a ser implantada, vários acidentes que ocorriam nesses locais movimentados, diminuíram. Eu até acho que deveria ser feita em vários outros bairros, porque ainda acontecem muitos acidentes”, conclui.

Homenagem

No dia 22, em homenagem ao "Dia Mundial em Memória às Vítimas do Trânsito", a partir das 6h, ocorrerão simultaneamente, três mobilizações na Rotatória do Caju, na Rotatória do DER e na avenida Júlio César Leite (próximo ao aeroporto). A partir das 19h, será celebrada uma missa, em memória aos mortos, com o bispo auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares, na Igreja Sagrado Coração de Jesus, situada na rua Manoel Espírito Santo, com avenida Pedro Paes de Azevedo, no bairro Grageru.

Fonte: SMTT_AJU

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Moto Fest reunirá motociclistas de todo o país

Motociclistas de todo o Brasil estarão em Aracaju entre os dias 15 e 18 para participar de uma grande confraternização: O Moto Fest 2012. Em sua 12ª edição, o evento que é um dos maiores do norte/nordeste e entrou de vez para o calendário oficial da capital, promete atrair aproximadamente 5 mil motociclistas oriundos de clubes dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.

O evento é organizado pela Associação de Motoclubes de Sergipe e conta com o apoio dos motoclubes Caçadores, Corujas e Águia Negra. “A intenção do nosso evento não é fazer festa. Queremos uma confraternização entre aqueles que possuem moto como paixão, hobby, meio de lazer, turismo e anti stress. Somos bem recebidos lá fora e agora também queremos recebê-los”, conta o presidente da AMC, Carlos Faro.

Carlos Faro destaca que a principal preocupação da organização é receber os motociclistas da melhor forma possível. “Assim como somos bem recebidos lá fora, também queremos receber todos muito bem. Existem lojistas que vem de fora do estado para expor e vender seus produtos para motos e motociclistas. Este ano, somente de fora, já temos 20 stands”, comenta.

Durante os quatro dias do evento, dez bandas, sendo oito sergipanas farão a animação da festa. “Sempre procuramos priorizar o artista sergipano, até porque Sergipe tem muita banda boa. A entrada é franca e a única coisa que pedimos é que as pessoas contribuam para a segurança do evento e evitem fritar pneu, estouro de escapamento, esse tipo de coisa.

Sobre a festa, Carlos Faro garante que pode-se afirmar que o Aracaju Moto Fest já está consolidado como o maior evento do norte/nordeste. “Para que Aracaju chegue a este patamar, alguns fatores contribuem, entre eles, a nossa orla que é considerada uma das mais bonitas do Brasil, a Praça de Eventos que é também um bom local, a presença de motoclubes atuantes e motociclistas que contribuem para a realização do evento pelo simples fato de gostar de motocicleta”, ressalta.

Turismo
 
Por atrair participantes de diversas regiões do país, o Moto Fest é também famoso por movimentar o setor hoteleiro e fomentar o turismo em Sergipe. De acordo com Carlos Faro, há informações de que alguns motoclubes não poderão comparecer à festa por conta dos hotéis que já estão lotados.

“O Moto Fest é um dos maiores eventos em termos de turismo de consumo. O motociclista vem aqui, vai em um restaurante, em um hotel, em uma loja e acaba movimentando toda a cadeira produtiva. A crítica vai para a rede hoteleira que em vez de ser nossa parceira na realização do evento, se aproveita do momento para triplicar os preços das diárias. Muitos motociclistas estão reclamando dos valores que estão sendo cobrados de forma abusiva. Os hotéis estão explorando de forma vergonhosa os motociclistas que vem para nossa terra participar do evento”, lamenta.

Programação
A 12ª edição do Moto Fest acontece entre os dias 15 e 18 de novembro. O evento acontece na Orla de Atalaia e a entrada é gratuita. Confira a programação musical:
Quinta-feira (15/11)
Don´Ana às 19h
Kannibal /Shure às 21h
Banda Midnight  às 23h
Sexta-feira (16/11)
Amilton Shock às 19h
Mafaia às 21h
Eroa às 23h
Sábado (17/11)
5 Elementos às 19h
L’Messy às 21h
Água Viva às 23h
Fonte: Portal Infonet (Por Verlane Estácio e Kátia Susanna)

Veículos de emergência também têm regras de circulação

Muitos motoristas se questionam sobre a conduta de quem dirige veículos de emergência. Como se sabe, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que “veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias” têm prioridade no trânsito e podem circular livremente. Agora, essa liberdade permite, por exemplo, andar em cima de calçadas, furar o sinal vermelho e andar na contramão?

De acordo com o tenente-coronel Loemir Matos de Souza, comandante do Batalhão de Trânsito de Curitiba, no Paraná, (BPTran), por terem preferência no trânsito com relação aos veículos comuns, os carros de socorro, se necessário, podem realizar este tipo de manobra, porém tais ações devem ser executadas com a devida sinalização da sirene e de dispositivos luminosos. Segundo o comandante “este tipo de manobra não é recomendável, mas desde que realizadas de acordo com os limites de segurança, os veículos de socorro têm preferência”.

Acidentes durante o deslocamento de viaturas de salvamente são raros, mas acontecem principalmente em cruzamentos. Em Curitiba, de janeiro a dezembro de 2010, foram registrados 176 acidentes de trânsito com veículos oficiais de socorro, como polícia e ambulâncias. Isso representa uma média de 14 acidentes por mês, revela BPTran. “Muitos motoristas andam com o vidro fechado e o ar condicionado e som ligados. Por isso, podem não escutar o barulho das sirenes durante o deslocamento”, acrescenta o coronel.

Segundo o Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos automotores de Via Terrestre, o DPVAT, cerca de 147 pessoas morrem no trânsito brasileiro diariamente. Só no primeiro semestre deste ano, foram 26.894 mortes.

Curso de condutor de veículos de emergência
Motoristas de veículos de socorro passam por um treinamento de condutores de acordo com a resolução n°168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Dentre os temas abordados estão Legislação de Trânsito, Direção Defensiva, Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social no Trânsito e Relacionamento Interpessoal.

Os pré-requisitos são: ser maior de 21 anos; estar habilitado em uma das categorias “A”, ”B”, ”C”, ”D” ou “E”; não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos 12 meses e não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir. 

Fonte: Mariana Czerwonka Portal do Trânsito

terça-feira, 13 de novembro de 2012

No Rio de Janeiro, Petrobras testa biodiesel B20

Essa fase é parte das avaliações finais após os testes de campo realizados em diferentes regiões do país. A frota, composta por oito veículos, já rodou 100 mil quilômetros desde 2011, passando por Bahia, Sergipe, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, em circuitos urbanos e rodoviários, e submetida a diferentes condições climáticas.

A próxima fase será a avaliação de emissões e do desempenho dos motores em bancada de testes, seguida de análise do comportamento das peças e componentes. Todos os resultados serão comparados com os obtidos em veículos semelhantes, submetidos às mesmas condições de teste, porém usando o B5. A fase de avaliação de motores pelos fabricantes começa na próxima semana.

O objetivo do projeto de pesquisa é avaliar o comportamento dos motores com a utilização do B20. Hoje, o óleo diesel comercializado no país recebe, obrigatoriamente, uma adição de 5% de biodiesel (B5). Após essa etapa de testes, que ocorre em uma pista do Exército em Barra de Guaratiba, os motores dos veículos - modelos Ford Ranger (tecnologia Euro III) e Ford Transit (tecnologia Euro IV) - serão enviados aos fabricantes. A frota possui quatro veículos com B20 e quatro com B5.

Iniciado em setembro de 2010, o projeto - conduzido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) - é realizado em parceria com a Petrobras Biocombustível, a Petrobras Distribuidora, a Universidade de Salvador (Unifacs) e conta com a participação da Ford, Michelin, SENAI/Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia), da MWM International, da Mahle Metal Leve, da Continental e da TI Automotive.

Testes de desempenho - A avaliação nos veículos é feita por meio de ensaios de retomada e aceleração, e consistem na medição do tempo necessário ao veículo para sair de uma velocidade e alcançar uma outra, em aceleração máxima. As distâncias, as velocidades e os tempos de deslocamento são medidos com precisão por meio de um sensor ótico instalado na lateral do veículo. O equipamento utilizado, um Correvit Acqua L350, conta também com sistemas de aquisição de dados e de controle automático dos pontos de início e de fim da aceleração.

Fonte: Expresso MT

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pessoas aprendem a pedalar no parque da Sementeira

Força de vontade. Era isso que bastava para as pessoas que foram neste domingo, 11, ao parque da Sementeira para aprender a andar de bicicleta. A iniciativa foi promovida pela ONG Associação Ciclo Urbano, que pela segunda vez proporcionou que mais pessoas fossem instruídas.
E com uma bicicleta na mão, a publicitária Nathalie Fontes resolveu ir ao parque. Apesar de já saber andar, ela conta que foi instigada a participar da ‘Escola Bike Anjo’ para aprender a se portar quando estiver trafegando no trânsito.
Ao contrário de Nathalie, Auxiliadora Souza nunca aprendeu a andar de bicicleta. Porém, estimulada também pela vontade de aprender, ela foi a Sementeira acompanhada de sua filha, Mel Oliveira.
“Nunca consegui andar de bicicleta. Tentei pedalar até os 14 anos, mas como caía muito, acabei desistindo”, revela Auxiliadora, complementando que, mesmo acreditando que já tinha passado da hora de aprender, resolveu tentar mais uma vez.
“Não sei se vou conseguir, mas vou tentar realizar meu sonho. Se aprender, comprarei uma bicicleta para mim e minha filha, e vamos passear por aí”, declara Auxiliadora.
Já a designer Mel, que alega nunca ter andado sozinha de bicicleta, relata que esta era a oportunidade de aprender. “Já tinha tentado pedalar, inclusive por conta própria, mas nunca deu certo. Agora quero aprender para passear no fim de semana”, relata.
Escola Bike Anjo
De acordo com o presidente da ONG Associação Ciclo Urbano, Luciano Aranha, a Escola Bike Anjo objetivou não só ensinar as pessoas a pedalarem, como também conscientizá-las com relação ao trânsito.
“Estamos fazendo com que as pessoas exerçam a cidadania em sua expressão máxima. E nós conseguimos fazer isso apenas mostrando os direitos e também os deveres que todos os ciclistas possuem”, pontua.
Fonte: Portal Infonet