sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Simulador em autoescolas será obrigatório a partir do ano que vem


A obrigatoriedade, a partir de 2013, do uso de simulador nos centros de formação de condutores (CFCs), conhecidos como autoescolas, poderá fazer com que o preço do curso de habilitação aumente.

A afirmação é do presidente da Federação Nacional das Autoescolas e Centro de Formação de Condutores (Feneauto), Magnelson Carlos de Souza. "Sem dúvida nenhuma, o valor é algo que acaba interferindo de maneira negativa. Se for obrigatório, nós vamos ter que repassar isso para o usuário, não tem como você absorver esse investimento", disse à Agência Brasil no Salão Internacional do Automóvel, onde está exposto o simulador.

De acordo com o Ministério das Cidades, o simulador de direção veicular deverá ser obrigatório em todas as autoescolas do país em 2013 - ainda não há a definição de uma data exata. O equipamento, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina, deverá custar o valor de um carro popular.

O simulador será usado por cinco aulas após o aluno ter feito o curso teórico, antes de iniciar a prática nas ruas. "Nós achamos que ainda é um pouco prematuro fazer uma avaliação se efetivamente o simulador pode aprimorar o processo de formação de condutores. Nos parece, a princípio, que sim, que pode aprimorar", disse Souza.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, defendeu a implementação do simulador. Segundo ele, a preocupação maior do governo é com a segurança no trânsito e dos alunos. "É uma adequação, assim como em diversas áreas, em diversos transportes já existem adoção do simulador, antes que se faça a prática no próprio veículo. A partir daí, você garante ao condutor, ou ao futuro condutor, que ele tenha segurança antes de ir para as ruas", disse.

A questão do custo do equipamento, segundo o ministro, ainda está sendo discutida e não deverá afetar significativamente o preço dos cursos oferecidos aos futuros condutores. "A própria autoescola tem condição de adquirir um carro popular como instrumento de formação e o custo do simulador significa um veículo popular, portanto, não alterará ou não justificará um aumento expressivo ou não justificará um aumento na prestação dos alunos por conta do simulador", disse Ribeiro.

O ministro ressaltou que a grande demanda das autoescolas pelo novo equipamento induzirá a uma diminuição no preço do simulador. Para a coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maria Cristina Hoffmann, a implementação do simulador faz parte de uma série de ações do governo para alcançar a meta estipulada, em uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir em 50% mortos e feridos em acidente de trânsito. "A resolução foi assinada por 178 países, inclusive o Brasil. Em diversos países o simulador já é usado. É melhor corrigir no simulador do que depois na rua", disse.

Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Detran dispõe de ponto de atendimento sobre Seguro DPVAT

As pessoas que forem ao Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe – Detran/SE – poderão obter informações sobre o Seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT –, bem como dar entrada na requisição para o benefício. A ação é possível graças à presença de um representante de uma empresa reguladora de sinistro DPVAT, que auxiliará no processo.

Acidentes cobertos

Estão cobertos pelo Seguro DPVAT acidentes de trânsito ocorridos nos últimos três anos, envolvendo veículo automotor de via terrestre, que tenham causado morte, invalidez permanente ou despesas médico-hospitalares. As indenizações são R$ 13,5 mil em caso de morte, até R$ 13,5 mil por invalidez permanente e R$ 2,7 mil para reembolso de despesas médicas.

Documentação necessária:

- Para despesas médico-hospitalares:
* Boletim de Ocorrência Policial; (cópia autenticada)
*Prontuário Hospitalar ou Ficha de Admissão, descrevendo o atendimento prestado à vítima desde a data de entrada até a saída hospitalar; (cópia simples)
*Comprovação das Despesas Médicas e Hospitalares; (originais)
*CPF e RG da vítima; (cópia simples)
*Declaração de Residência; (cópia simples)
*Comprovante Bancário do Beneficiário. (poupança ou conta corrente)

- Morte
* Boletim de Ocorrência Policial; (cópia autenticada)
* Certidão de óbito; (cópia autenticada)
* Laudo cadavérico; (cópia autenticada)
*CPF e RG da vítima; (cópia simples)
* Declaração de Residência dos Beneficiários; (cópia simples)
* Comprovante Bancário dos Beneficiários. (poupança ou conta corrente)

- Invalidez:
* Boletim de Ocorrência Policial; (cópia autenticada)
*Prontuário Hospitalar ou Ficha de Admissão, descrevendo o atendimento prestado à vítima desde a data de entrada até a saída hospitalar; (cópia simples)
* Laudo pericial/ Lesões Corporais (IML) Definitivo; (cópia autenticada)
*CPF e RG da vítima; (cópia simples)
* Declaração de Residência; (cópia simples)
* Comprovante Bancário do Beneficiário. (poupança ou conta corrente).

Confira os pontos de atendimento:

Dilma diz que governo vai prorrogar IPI menor para carros até o fim do ano

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (24) que o governo vai prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, que acabaria no dia 31 de outubro, até o final do ano.

A declaração foi feita ao final de seu discurso no Salão Internacional do Automóvel, no Anhembi, em São Paulo. "Queria fazer um anúncio para vocês antes de encerrar: eu hoje vim aqui também anunciar que nós vamos prorrogar a redução do IPI até 31 de dezembro de 2012", disse. É a segunda vez que o governo prorroga a redução do benefício neste ano, que foi anunciada inicialmente em maio.

Em agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a primeira prorrogação da redução do imposto, que, a princípio, venceria no dia 31 daquele mês. Desde o início da redução do IPI para o setor, houve aumento significativo na venda de carros novos e redução dos estoques das montadoras.

Em agosto, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou que as vendas de veículos tiveram o melhor mês da história da indústria automobilística. A marca recorde é de 420.101 unidades e representa aumento de 15,3% sobre julho e de 28,3% em relação a agosto do ano passado, com 327.360. Um mês após o recorde, contudo, as vendas caíram 31,5% em setembro sobre agosto. O recuo aconteceu justamente porque, no mês anterior, houve uma "corrida" às concessionárias porque o prazo para o desconto no IPI terminaria no dia 31 daquele mês.

O corte do IPI depende da potência do motor e do local em que ele é produzido (se nacional ou importado). Para carros novos com motor de mil cilindradas (1.0) e fabricados no Brasil, que são os mais vendidos, a alíquota normal do imposto foi de 7% para 0%. Já para os importados com o mesmo tipo de motor, a alíquota foi de 37% para 30%.
 
'Provavelmente é a última prorrogação', diz Mantega
 
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em entrevista em Brasília, que a prorrogação visa assegurar que não haja aumento no preço dos carros no fim do ano e também estimular os investimentos dos fabricantes de automóveis. O ministro disse também que essa, provavelmente, será a última prorrogação do IPI baixo para automóveis.

A partir de janeiro do ano que vem, segundo anúncio do próprio governo federal, começa a vigorar o novo regime automotivo - que pressupõe o retorno do IPI aos patamares antigos. Para ter IPI menor, com o novo regime, as empresas terão de realizar investimentos em tecnologia, inovação e em eficiência energética (carros que consumam menos combustíveis).

Discurso de Dilma

Dilma elogiou a disposição da indústria automobilistica para adequar-se às metas do novo regime automotivo. "Nós sabemos que as metas que colocamos para o novo regime automotivo são factíveis e realistas. Eu afirmou isso com base em um número que eu acho relevante: 19 fabricantes já haviam aderido ao regime antes mesmo de sua completa implementação, em especial aquelas empresas que têm mais de 30 anos no Brasil. E também são muito bem-vindas esse novo ciclo de empresas que estão entrando", disse. "Eu não acho que o Brasil pode abrir mão de produzir aqui o que pode produzir aqui. Senti grande força por parte dos empreendedores no sentido de procurar não só contemplar o mercado brasileiro, mas criar produtos que eu acredito que progressivamente serão produtos atrativos para o mercado internacional", acrescentou.

O novo regime automotivo recebeu críticas do presidente da Abeiva, Flávio Padovan. "Se considerarmos somente o setor de importação de veículos automotores, o Inovar Auto exagerou um pouco na dose", afirmou. O presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, pediu para que fosse estendido a motores e transmissões. O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse que o novo regime coloca a inústria brasileira em novo ciclo tecnológico.

Fonte: G1 Notícias
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Comissões do Senado Federal aprovam melhorias para o transporte urbano

Dois projetos de lei que contemplam o setor foram aprovados no Senado Federal e preveem a redução dos custos do setor. Um deles é o PLC 310/2009, que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano (REITUP), aprovado na quarta-feira, dia 17, pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
 
O projeto prevê entre outras a redução a zero das alíquotas da Cide, do PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação dos serviços de transporte urbano e na aquisição de insumos, como combustíveis e componentes de veículos. Agora, o PLC será votado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para, em seguida, ir à sanção presidencial.
 
Na mesma reunião, a CI aprovou o PLS 268/12, que concede isenção da Cofins e do PIS-Pasep incidentes na aquisição de veículos para o transporte coletivo com capacidade para mais de 10 passageiros. O PLS também segue para a CAE em caráter terminativo e, em seguida, para a Câmara dos Deputados.

Para o relator, senador Vicentinho Alves (PR-TO), a redução do custo de compra dos veículos estimula a renovação e expansão da frota do transporte público, o que gera reflexos positivos na qualidade do serviço. “Tome-se como exemplo a capital colombiana Bogotá que, ao reformular o sistema, melhorou a prestação do serviço a todas as camadas da população”, citou.
 
Fonte: Setransp-Aju

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Táxi elétrico será apresentado no Salão do Automóvel de SP

A 27ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, que ocorre entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro, no Parque Anhembi, contará com mais de 40 marcas nacionais e internacionais, além de mais de 450 modelos de automóveis. Porém, um em especial deve chamar bastante a atenção do público: o Leaf, o modelo elétrico fabricado pela montadora japonesa Nissan.

Os carros elétricos estão associados ao futuro, pelo menos no Brasil, mas em breve podem começar a fazer parte da rotina dos paulistanos. Tudo isso porque a Nissan participa de um plano piloto com taxistas de São Paulo, coordenado pela Prefeitura, para testar a possibilidade de integrar modelos "verdes" na frota da cidade.

Dois modelos do Leaf, expostos no Salão do Automóvel, já circulam desde junho adaptados como táxis pelas ruas de São Paulo, mais precisamente no ponto localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, uma das regiões mais movimentadas da capital.

Segundo coordenadores do programa, até o fim do ano mais oito carros elétricos da Nissan serão incorporados à frota. Segundo nota da Prefeitura, os táxis movidos a energia elétrica em São Paulo darão credibilidade e segurança ao modelo e devem encorajar ações similares em outras grandes cidades brasileiras. A prefeitura paulistana estuda adotar uma medida que reduza a carga tributária para taxistas que aderirem aos carros elétricos.

No Brasil, por enquanto, não existe nenhuma política de incentivo a tributação de um carro "verde' é a mesma de um modelo movido a gasolina com motor acima de dois litros, o que faz com que um carro elétrico como o fabricado pela Nissan não custe menos de R$ 200 mil.

Bem diferente do que ocorre nos Estados Unidos, onde um carro como o Leaf é vendido por apenas US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil). Esse valor é reduzido significativamente por causa do bônus concedido pelo governo americano que prevê uma série de benefícios para quem adquirir veículos com "propulsão alternativa".

A Nissan espera que após o Salão do Automóvel de São Paulo, o Leaf passe de um carro de "vitrine" para uma realidade no país. Os planos da montadora japonesa são ousados: entrar com força no mercado brasileiro até a Copa de 2014. Ou alguém dúvida que num mundo sustentável de hoje os carros elétricos sejam o veículo do futuro ¿ e do presente?

Fonte: Terra.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Governo não concede benefícios a carros elétricos

Com o gasto para percorrer 120 km em um carro a gasolina, seria possível reabastecer o carro elétrico dez vezes e andar até 1.170 km.

Abastecer um carro a gasolina é dez vezes mais caro que carregar um modelo elétrico. Apesar disso, os elétricos não foram contemplados pelo programa federalInovar Auto, lançado neste mês e que tem como principal medida dar benefícios fiscais em troca de maior eficiência energética.

Por ainda não ter categoria própria na tabela de impostos da Receita Federal, os carros elétricos são tributados como outros, e sobre eles incidem 25% de IPI. Para os importados, há ainda 35% de alíquota de Tarifa Externa Comum. Automóveis convencionais 1.0 pagam 7% de imposto e, se cumprirem metas de redução de consumo, podem ter essa alíquota diminuída.

Os veículos elétricos não são os carros do futuro, são os carros do presente, diz Fábio Maggion, supervisor de planejamento estratégico da Mitsubishi no Brasil. Segundo ele, um fator que impede a expansão é o preço. E isso é culpa dos altos impostos. De fato, um modelo não sai por menos de R$ 200 mil. São vendidos hoje somente por encomenda e há menos de cem unidades no País, a maior parte utilizada por empresas de energia.

Uma mudança tributária já aliviaria a diferença. Maggion calcula que, sem impostos, o custo de um i-MiEV (modelo elétrico da Mitsubishi) seria de R$ 90 mil, em vez de R$ 200 mil. Nos EUA, o carro sai por US$ 20 mil. Se o preço do elétrico fosse competitivo, a vantagem de custo seria imbatível. Com o gasto para percorrer 120 km em um carro a gasolina, seria possível reabastecer o carro elétrico dez vezes e andar até 1.170 km.

Fonte: seminovos.org

Abastecer com gasolina é vantajoso em todo o Brasil

Abastecer com etanol continua sendo desvantajoso em relação à gasolina em todos os estados do Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pela Agência Estado. O levantamento vale para a semana terminada no último sábado (16). Nos 26 estados e no Distrito Federal, a gasolina está mais competitiva para os motoristas.

O preço médio da gasolina no estado de São Paulo está em R$ 2,69 por litro, o que torna o etanol hidratado competitivo na região até R$ 1,88. Na média da ANP, o preço em São Paulo ficou em R$ 2,187 por litro, 16,10% acima do ponto de equilíbrio. Na semana, os preços do etanol caíram 0,81% nos postos paulistas.

A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos de todos os estados e do Distrito Federal. Quando a relação aponta um valor entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.

Segundo o levantamento, em São Paulo, o preço do etanol está em 81,27% do preço da gasolina (até 70% o etanol é competitivo). Em Goiás, a relação é de 80,63% e em Mato Grosso, de 75,08%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Rio Grande do Sul (onde o preço do etanol é 100,03% do valor da gasolina) e em Santa Catarina (+96,88%).

Preços do etanol subiram em 21 estados
Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros subiram em 21 estados, e caíram em apenas quatro e no Distrito Federal. No Amapá, o preço do etanol permaneceu estável. As cotações caíram em Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo. A maior alta foi registrada no Ceará (5,55%), seguido da Paraíba (5,17%), Mato Grosso (4,99%) e Alagoas (4,69%). A maior queda foi verificada no Distrito Federal, de 8,95%.

Fonte: Auto Esporte