sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A cada 12 minutos um brasileiro morre vítima do trânsito

Os números são assustadores e não param de subir

Segundo dados da Seguradora Líder, que administra o DPVAT, em um ano, as mortes no trânsito subiram 8%. O Ministério da Saúde registrou mais de 42.000 vítimas fatais do trânsito em 2010 (última atualização disponível), mas os números da seguradora apontam 58.000 mortes. “É claro que deve ser levado em consideração que o número de indenizações do ano não reflete exatamente o número de mortes, pois o DPVAT pode ser solicitado até três anos depois do acidente”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Levantamento realizado pelo Instituto Avante Brasil, divulgado recentemente, aponta que morreram cerca de 127 pessoas por dia no trânsito apenas em 2012. Isto equivale a uma morte a cada 11 minutos e 21 segundos. Com estes números, o Brasil já passou para a quarta colocação no ranking mundial de acidentes de trânsito. "Estes dados não registram apenas números, cada pessoa que morreu, tinha um rosto, uma história, uma família. O brasileiro precisa mudar o seu comportamento diante do trânsito, se não estas tragédias continuarão aumentando", diz Sizilo.

As principais causas dos acidentes registrados no país são excesso de álcool ou drogas, distrações provocadas por celulares e sono e cansaço ao volante.

Para médico Dirceu Rodrigues Alves Júnior, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o brasileiro precisa mudar a forma de dirigir. “Para dirigir o condutor precisa ter três funções importantes funcionando perfeitamente: a cognitiva, que traz atenção e concentração, a função motora, de respostas imediatas e a última é a função perceptiva que traduz o tato, a audição e as sensações do motorista. Se o motorista estiver embriagado, distraído ou com sono, estas funções estarão deprimidas”, alerta.

Fonte: Portal do Trânsito

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Motociclistas - Reis dos números

O trânsito vem se tornado o carro-chefe dos noticiários de TV que mostram todos os dias o caos e o resultado da relação homem/máquina. Quem pode, compra um carro, quem precisa, compra uma moto e quem sobra, anda a pé. A condição de pedestre se designa a todos nós, pelo menos por alguns instantes de nosso dia, e este é o sujeito mais frágil do trânsito, seguido pelos ciclistas e motociclistas.

Por falar em fragilidade, fatalidade, acidente, se buscarmos um corretor de seguros para tentarmos garantir alguma parte financeira por nosso acidente, roubo ou óbito ele nos oferecerá seguros de vida, de carro, residencial, mas dificilmente de moto. Este fato ocorre, pois as seguradoras consideram a moto um veículo inseguro e os preços destas apólices chegam a quase a metade do valor total da motocicleta, tendo como resultado apenas 1% da frota segurada.

Pois bem, se os donos de seguradora que provavelmente não andam de moto pra lá e pra cá sabem dos riscos que a moto possui, quem dera o próprio profissional que vivencia esta realidade.

Mas afinal de contas, onde quero chegar com tudo isso? Pois bem, o motociclista conhece os problemas de insegurança da moto, sabe das dificuldades da profissão, sente na pele as conseqüências das ruas esburacadas e dos veículos maiores que se chocam contra eles. Porém muitas vezes não percebem que estão dentro do inconsciente coletivo, correndo para o fim da pista. Muitas vezes chamados de “Reis do Asfalto”, arriscam-se até imprudentemente no trânsito para garantir o sustento da casa.

A moto, pequena e ágil, encontra os veículos e caminhões grandes e apressados, num “campo de batalha” onde querem estar sempre em vantagem. Porém a física já nos mostrou que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. E nesta briga de Davi e Golias o resultado se mostra diferente das passagens bíblicas.

Por isso, motociclista, se ocorrer um acidente entre sua moto com qualquer outro veículo, o maior prejudicado será você, não é mesmo? Sendo assim, o motociclista deve ser sempre o mais prevenido... Não delegando sua segurança ao outro condutor, pois caso ele não pare, diminua, respeite a sua preferencial ou não o veja, sua motocicleta será atingida.

Ainda para evitar que diversos acidentes ocorram, o motociclista pode seguir uma série de cuidados na hora de pilotar: utilizar roupas adequadas como botas resistentes, jaquetas grossas e calças de boca justa para não prender nos comandos. Capacetes que protejam todo o rosto do motociclista. Os modelos “coquinho”, “peru” e ”robocop”, que deixam o rosto à mostra não são recomendados. Outra precaução a ser tomada é a de reduzir a velocidade em cruzamentos e verificar se é possível fazer a passagem com segurança. O maior índice de acidentes ocorre em cruzamentos.

Um outro cuidado que deve ser tomado é o de sempre andar com o farol aceso. Além de possibilitar aos outros motoristas uma melhor visão de sua motocicleta evitando assim um possível acidente, andar sem acender o farol é infração gravíssima passível de multa e suspensão do direito de dirigir.

Então, cabe a você motociclista, escolher entre dirigir de forma segura para garantir o sustento do dia seguinte, ou aumentar as estatísticas de um próximo artigo.
Reflita sobre isso!

Por: Irineu Vilanova

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Direção Defensiva e Velocidade

A velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. O bom senso manda que a velocidade do veículo na prática da Direção Defensiva, seja compatível com todos os elementos do trânsito. A velocidade excessiva reduz o tempo disponível para uma reação eficiente, em caso de um imprevisto.
 
A velocidade deve ser compatível com as condições locais: o tipo de piso, condições climáticas, quantidade e posição de pedestres, motociclistas, caminhões e elementos do trânsito.
 
Quanto maior e mais pesado o veículo, menor é a capacidade de manobras em velocidade.
Frenagens e reduções devem ser feitas gradualmente.
 
Nas frenagens de emergência, instintivamente “afundamos” o pé no freio, causando um travamento das rodas. Com as rodas travadas o veículo percorre um espaço maior para parar e não obedece mais a direção dada pelo motorista.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PMA libera estacionamento no Centro da cidade

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) liberou nesta segunda-feira, 26, o estacionamento de veículos nas ruas Capela, Arauá, Cedro, Itabaiana e Itabaianinha, localizadas no Centro da capital.

Para que a fluidez não seja prejudicada as vias só terão um lado liberado para estacionamento, no caso das ruas Arauá e Capela a liberação será do lado esquerdo, já nas ruas Cedro, Itabaiana e Itabaianinha os condutores só poderão parar do lado direito. Pela manhã as placas de proibido estacionar começaram a ser retiradas.

Cobrança de estacionamento

O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe declarou inconstitucional a Lei Municipal Nº 3.348/2006, que proíbe a cobrança de estacionamento em shoppings, faculdades, universidades e hipermercados e supermercado em Aracaju. Com isso, nesta segunda-feira, os dois shoppings da cidade passaram a cobrar pelo estacionamento de veículos em suas dependências.

O prefeito Edvaldo Nogueira lamentou a decisão. “Quando sancionei a Lei que proibia a cobrança de estacionamento em shoppings, universidade e supermercados fiz por acreditar que tal cobrança é abusiva. Por isso, liberamos o estacionamento nas vias do Centro da cidade para que a população tenha a opção de fazer suas comparas de fim de ano em outros locais sem que o estacionamento lhes seja cobrado”, declara Edvaldo.

A cobrança ainda inviabiliza a fiscalização por parte da SMTT das vagas reservadas a idosos e deficientes nestes estabelecimentos, como explica o coordenador de Trânsito de Aracaju, capitão José Luiz Ferreira. “Com a cobrança do estacionamento do shopping este espaço deixa de ser aberto a livre circulação pública e passa a ser um espaço privado, de responsabilidade daqueles que oferecem o serviço, desta forma o órgão de fiscalização de trânsito do município não pode mais intervir fiscalizando ou notificando os veículos no local”, conta.

Fonte: SMTT/AJU

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DICA: Dando passagem a viatura dos Bombeiros, Polícia ou Ambulância

Essa é talvez uma das maiores gentilezas que devem acontecer no trânsito de qualquer lugar. Todos sabem, desde pequenos, que, ao ouvir a sirene ou ver sinalizadores de alerta visual, devemos ficar atentos nas ruas.

Ambulâncias, carros do Corpo de Bombeiros, viaturas policiais ou até mesmo veículos oficiais precedidos por batedores. Esses, entre alguns outros veículos, têm o recurso de, em caso de emergência, acionar a sinalização sonora e visual e ter a preferência no trânsito sobre qualquer outro veículo.

Embora isso esteja previsto em lei, é importante lembrar que, mais do que evitar uma multa ou outra punição, ao dar passagem a esses veículos, você está exercendo a sua cidadania e quem sabe, ajudando a salvar uma vida.

Uma viatura da polícia, por exemplo, pode estar tentando salvar a vida de alguém ou perseguindo um agressor. Uma ambulância em alta velocidade pode estar buscando ou levando um filho, pai, mãe ou irmão de alguém que precisa de socorro imediato. Isso acontece também com as viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros, assim como com os carros combatentes de incêndios. Enfim, há uma lista de veículos guiados por verdadeiros heróis do cotidiano que nem precisaria de uma lei pra gente respeitá-los.

Por isso, ficam algumas dicas para você não se assustar caso apareça um desses veículos em seu retrovisor e possa dar passagem sem medo:

- Aguarde o veículo de emergência se posicionar, indicando para qual lado ele vai querer ir e imediatamente, vire para o outro lado (normalmente a ultrapassagem destes veículos ocorre pela esquerda, salvo alguns casos de impedimento na via que indiquem a necessidade contrária);

- Se o trânsito tiver parado, ao menos demonstre que está disposto a ajudar, sinalize com a seta indicativa de mudança de faixa. O condutor do veículo de emergência poderá ver um espaço para passar assim que o congestionamento andar um pouco que seja;

- Sinal fechado. Você sabe que ali tem fiscalização fotográfica e que se avançar sobre a faixa, será multado. Observe se não há veículos ou pedestres à sua frente, avance o suficiente para dar passagem. Depois, mesmo sendo necessário gastar um pouco do seu tempo, você terá o direito de entrar com recurso para que a multa seja anulada e, havendo a descrição do fato, será. Com esse ato poderá estar salvando vidas;

- Subir na calçada pode? Em teoria, não. Afinal, calçada é lugar de pedestres. Mas não tendo nenhum ali, com prudência, aproxime-se o suficiente e deixe o carro de emergência passar. Depois, é só seguir em frente.

Mas já que também falamos sobre a lei, vejam o artigo do Código Brasileiro de Trânsito que prevê infração gravíssima para quem bloqueia a passagem de veículos de emergência.

Art. 189
 Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes.

Fonte: O Socorrista

Saiba como será trabalhar no trânsito no futuro

Temos uma notícia boa e uma má para você. A parte ruim é que o trânsito nas grandes cidades não vai melhorar nos próximos anos, pelo contrário: a situação deve ficar cada vez mais complicada. Mas a notícia boa é que você poderá aproveitar melhor o seu tempo dentro do carro.

Ao menos essa é a proposta da Bentley ao apresentar o carro conceitual de luxo Bentley Mulsanne Executive. O modelo foi construído tendo como objetivo proporcionar o máximo de conforto possível a quem está preso no trânsito, mas nem por isso pretende deixar de trabalhar. Compatível com Wi-Fi mobile, o Mulsanne Executive traz dois iPads nos bancos traseiros, acoplados a docks com teclado.

Além disso, cada passageiro da parte de trás pode conferir a programação de TV por meio de duas pequenas telas acopladas aos bancos dianteiros, além de uma tela central de 15,6 polegadas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo US Census Bureau, um cidadão norte-americano gasta em média 50 minutos por dia a caminho do trabalho, tempo que poderia ser melhor aproveitado tanto para o lazer quanto para adiantar possíveis pendências no escritório.

Fonte: Tecmundo