sábado, 16 de fevereiro de 2013

Educação para o trânsito é priorizada por nova administração

Dentro da vasta programação elaborada para 2013 pela equipe do Centro de Educação para o Trânsito (CET) da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a ação escolhida para abrir o quadro de atividades, no dia 1º de março, será ‘Respeite a vida, respeite a faixa’. A campanha é voltada para os pedestres, que tem como objetivo orientar sobre a travessia segura em ruas e avenidas com grandes índices de acidentes na capital.

De acordo com a coordenadora do CET, Mônica Liberato, a ação foi escolhida para abrir o calendário 2013 porque os pedestres compõem o grupo mais vulnerável no trânsito. “Os atropelamentos são a segunda maior causa morte no trânsito de Aracaju. Somente no ano passado das 83 vítimas fatais em acidentes de trânsito, 24 eram pedestres. Nossa intenção é que esta ação seja permanente para que possamos conscientizar os usuários das vias que no trânsito todos nós somos pedestres”, destaca Mônica.

Outras ações

Ao todo, dez ações educativas serão desenvolvidas ao longo do ano, algumas em períodos específicos, como a campanha ‘Volta às Aulas’, realizada nos primeiras 15 dias dos meses que iniciam o semestre letivo nas escolas públicas e particulares da capital. Outras ações serão desenvolvidas constantemente, com a nova campanha ‘Motorista da Balada’, que será feita quinzenalmente, no período da noite, em bares e restaurantes, com objetivo de orientar sobre o consumo de bebidas alcoólicas.

Além das campanhas educativas, dez eventos e cinco novos projetos farão parte da programação do calendário de 2013 do CET. “A programação é vasta e toda ela foi pensada para envolver os mais diversos públicos. Desde crianças entre três e seis anos, com a ação educativa ‘Teatro na pré-escola, que abordará de forma lúdica as questões do trânsito, até idosos e pessoas com deficiência, com a campanha ‘Vagas Especiais’”, conta a coordenadora.

A educação para o trânsito é um compromisso da nova administração da SMTT. “Usamos este primeiro momento da gestão para organizar e elaborar toda a nossa programação deste ano. A educação para o trânsito é prioridade para a nova administração da SMTT. A partir de 1º de março estaremos periodicamente nas ruas conscientizando as pessoas, de todas as faixas etárias, desde crianças a idosos, sobre a importância do respeito às Leis de trânsito. Queremos que todos se sintam protagonistas dentro do processo de modificação de comportamento em relação ao dia a dia das vias. Todos juntos podemos mudar o trânsito”, finaliza Mônica Liberato.

Fonte: Ascom/Smtt

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Índice de Mobilidade Sustentável

O Índice de Mobilidade Sustentável é um valor numérico que revela o nível e a qualidade da mobilidade de cada pessoa. O IMS resulta de uma fórmula que conjuga as respostas às questões que representam os três eixos em causa – económico, social e ambiental –, originando um número entre 0 e 100. Quanto mais elevado, mais sustentável é o seu comportamento.

O objectivo em conhecer o índice deve conduzir à reflexão sobre o tema e a uma procura activa de informação, adaptando o quotidiano no sentido da melhor qualidade de vida para todos.

O questionário pode ser respondido na página do movimento no Facebook. Veja aqui.

O seu resultado poderá depois ser partilhado nas redes sociais, o que significa o empenho em contribuir para esta causa de melhorar a mobilidade, independentemente do nível de sustentabilidade momentâneo. Após o primeiro resultado, o IMS pode voltar a ser realizado as vezes que quiser, medindo assim a sua própria evolução.

O actual conjunto de questões e fórmula adjacente, elaborada pela Universidade Católica Portuguesa, é já uma evolução da fórmula anterior lançada aquando do início do movimento Menos um Carro, em Outubro de 2009. As questões sócio-demográficas que antecedem as perguntas têm por objectivo conclusões estatisticamente significativas, sendo sempre respeitado o anonimato dos participantes se estes assim o desejarem.

A concepção do IMS foi efectuada pelo Professor Paulo Simões e pelo Professor Rui Pires, da Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa http://www.fe.ucp.pt  

Fonte: menosumcarro.pt

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Avaliação teórica: Alunos se preparam para a prova ou para o trânsito?

Quando se fala em prova teórica, há uma questão polêmica que envolve a preparação dos candidatos a primeira habilitação. Os alunos têm estudado para passar na prova ou a preocupação é adquirir conhecimento sobre os direitos e deveres daquilo que será colocado em prática? 

No período de 25 de outubro a 07 de novembro deste ano, o Portal do Trânsito realizou uma enquete com internautas sobre a satisfação com o processo de habilitação. 79% deles disseram que o processo de habilitação é falho em alguns pontos e deveria preparar melhor o futuro condutor. Em contrapartida, 21% dos entrevistados acreditam que os futuros condutores estão preparados para enfrentar os desafios do trânsito. No total, 455 pessoas participaram da enquete. 

Para realizar a prova teórica do Detran, todo aluno deve ter concluído às 45 horas/aula em um Centro de Formação de Condutores (CFC). A prova contém 30 questões distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina do curso teórico. Para realizar a próxima etapa, ou seja, para partir para o curso prático, o aluno deve obter um acerto de, pelo menos, 70% das questões.

Larson Orlando, coordenador da Coordenadoria de Habilitação no Paraná diz que as perguntas são condizentes com a realidade do trânsito. Segundo ele, “o conteúdo programático das aulas que os candidatos fazem nos CFCs tem a ver com a prática vivenciada no trânsito”.

Eloyluz de Sousa Moreira realizou a prova teórica há seis anos e diz que “todo o processo de habilitação está organizado de tal modo que aquele que paga pelo serviço não está preocupado em aprender a se portar no trânsito, mas sim em não perder mais tempo e dinheiro”. Segundo o estudante de filosofia, o CFC serve, portanto, “como uma espécie de curso pré-vestibular, que não possui a função de formar o aluno, mas sim de torná-lo o mais preparado possível para que responda àquilo que será exigido dele no teste”.

Marília Silva, diretora e gerente da Autoescola Silva, comenta que existem alunos interessados em aprender apenas aquilo que cai na prova, assim como existem alunos preocupados em conhecer mais sobre as responsabilidades da prática no trânsito. “Muitos alunos se interessam bastante pelas aulas e questionam, enquanto outros usam até fone de ouvido na sala de aula”.

Gregg Bertolotti Stella, redator, está tirando a primeira habilitação e realizou a prova teórica há três meses. Segundo ele, "o “conteúdo” que faltou ser trabalhado é justamente aquele que não está na apostila e que não diz respeito diretamente ao exame teórico”. O redator diz que, entre seus colegas que também estão tirando a primeira habilitação, muitos comentavam entre as discussões “que não estavam ali para “perder tempo” com coisas que não iriam cair na prova”.

Elaine Sizilo, especialista de trânsito e consultora da Tecnodata Educacional, diz que toda a equipe de profissionais de formação de condutores dos CFCs deve ter consciência que seu trabalho pode fazer diferença na vida dos futuros condutores e na realidade do trânsito atual. Sizilo acredita que “capacitar o futuro condutor a preservar a vida no trânsito torna-o preparado para passar em qualquer teste, independente da qualidade das questões, mas melhor do que isso: faz do trânsito um lugar mais humano”.

Existe um setor no DETRAN (Departamento de Trânsito) que faz a auditoria dos CFCs para verificar se o conteúdo está sendo passado da maneira adequada, é o que afirma Orlando. “Existe controle e fiscalização para tornar os motoristas mais preparados”.

Mudança de comportamento

Utopicamente, todos deveriam preocupar-se em melhorar a situação e a realidade do trânsito atual.

Futuros motoristas precisam ter uma opinião uniforme sobre o processo de habilitação e existem ferramentas de ensino que possibilitam a educação de trânsito de forma completa e objetiva, com o foco na preservação da vida.

Segundo Sizilo, o uso de técnicas e recursos didáticos diferenciados facilitaria a compreensão dos alunos tanto nas aulas quanto na prova. “O ideal seria desenvolver questões com linguagem mais clara e acessível, que exijam conhecimento teórico do candidato diante de problemas que enfrentará no dia a dia do trânsito, com conteúdos atualizados e diferenciação de técnicas de apresentação das questões, usando fotos, tiras de quadrinho, recortes de notícias, ilustrações, narrativas e até vídeos”.

Escolher uma boa autoescola, com credibilidade e competência, verificar o material utilizado e os recursos que este possibilita são ações que interferem diretamente na formação do motorista. Uma boa autoescola e um material de qualidade preocupam-se em preparar o aluno em um condutor responsável e, consequentemente, adquirir bons resultados nas provas.

Fonte: portaldotransito.com.br