sexta-feira, 7 de junho de 2013

As diferenças nos exames de direção pelo país

Alguns estados brasileiros, na tentativa de serem mais rigorosos nos exames de direção, já tentaram de tudo: iniciar a prova pela baliza, diga-se de passagem, o terror de todo candidato a habilitação, provas nas ruas, segurar o carro na rampa de frente e de ré, fazer garagem, dentre outros comandos básicos de condução.

Para muitos, isso não é novidade, tampouco significa tanto rigor assim porque é o que diz a Resolução nº 168/2004, de abrangência federal, e, portanto, deveria ser regra de toda avaliação ao final do processo de habilitação. Deveria! Porque não é bem assim.

Por incrível que pareça, em alguns estados os exames de direção ainda se limitam às manobras do pátio compostas de duas fases: slalom e baliza. Fez o percurso curtinho sem bater nas balizas ou cones de slalom e depois colocou o carro na vaga, pronto! Está habilitado.

A falta de padronização nos exames é tão grande que no Grupo Aprendendo a Dirigir, no Facebook, - um espaço de construção de práticas seguras e defensivas no trânsito, mas também um rico laboratório de informações e de aprendizagens significativas para o processo de habilitação, - cada vez que algum candidato expõe o motivo da reprovação no exame, causa espanto.

Não pela reprovação em si ou pelas dificuldades de cada um, mas pelo modo como os exames de direção são feitos. O que mais se lê são comentários do tipo: “Nossa, como aí no seu estado é fácil o exame!”, ou mesmo: “aqui a prova nem é feita na rua, só no pátio.”

Curiosos mesmo são os comentários que informam que nas provas práticas em alguns estados, os candidatos são punidos caso olhem por muito tempo para o espelho retrovisor. E não são comentários só de alunos, de candidatos à habilitação, mas também de instrutores que já me alertaram quando posto alguma dica significativa para a prova de direção que envolva a devida atenção aos espelhos retrovisores.

Ora, condutores, todo mundo sabe ou deveria saber que os espelhos retrovisores são os olhos do motorista para tudo que acontece atrás e nas laterais de seu carro e não olhá-los é o mesmo que dirigir com venda nos olhos? Como formar futuros motoristas para um trânsito cada vez mais exigente de cuidados desse jeito?

Será que quem inventou essa proibição absurda faz baliza sem olhar os retrovisores? Sem checar a aproximação com os obstáculos, com o meio fio, com os outros carros, pessoas e ciclistas?

Peraí, mas não é para formar condutores defensivos? Não é para ensinar nas aulas a dirigir como se vai dirigir nas ruas? Então, como dirigir no trânsito de verdade sem saber usar os retrovisores? É para prevalecer o adestramento, esse câncer que corrói o processo de habilitação inteiro?

Pois saibam que para dirigir no dia a dia não existem macetes, não existe contar voltinha em volante, muito menos marcações nos vidros e nas portas do carro. Existe sim, a exigência de que o motorista recém-habilitado tenha o mínimo de autonomia e segurança para dirigir.

A estimativa é de que 30% dos acidentes por imperícia em manobras de ré são porque os motoristas iniciantes não olham os retrovisores! Muitos dos acidentes por imperícia nas transposições de faixa são porque os alunos temem de morte olhar nos retrovisores.

Vocês fazem ideia de quantos retrovisores são arrancados ou quantas portas e outras partes laterais do carro são amassadas por dia porque motoristas novatos não aprenderam a olhar os retrovisores nas manobras, estacionamento e entrada de vagas, garagens e portões?

Então, faz sentido punir o candidato que olha atentamente no retrovisor para fazer uma manobra de baliza no teste prático se todo motorista que se preze faz isso atentamente no dia a dia?

Ou será que a direção defensiva se encerrou lá atrás, com as aulas teóricas e não precisa ser aplicada na prática? Então, de que adianta cobrar tanto dos instrutores e do CFC se até no dia da prova prevalece o adestramento com carimbo vindo de cima?

Sabemos que a 168 é tão federal quanto a 358, que dá autonomia aos Detrans para fazer as mudanças pedagógicas necessárias que melhorem o processo de habilitação e a formação de condutores. Mas, não seria um desserviço à boa aprendizagem da direção e à formação de condutores defensivos uma proibição absurda dessas de olhar nos retrovisores o tempo que for necessário para fazer uma manobra segura?

Sinceramente? No que essas diferenças nos exames de direção no país estão implicando para as reprovações e para os acidentes por imperícia?

Fonte: Por Márcia Pontes (Portal do Trânsito)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Motoristas admitem usar o celular enquanto dirigem e assumem riscos

Encontrar alguém falando ao celular é uma cena recorrente. Também, o país encerrou o mês de março de 2013 com 264,05 milhões de celulares em circulação, conforme dados da Anatel. 

O Brasil só perde no total de celulares para China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, ficando em 5° lugar no número de celulares vendidos, segundo a empresa de consultoria em Telecomunicações, Teleco. 

A agência de telecomunicações da ONU estima que em 2014, o número de aparelhos celulares vai ultrapassar o número de habitantes do planeta. 

Nesse cenário, é comum encontrar motoristas fazendo o uso do celular enquanto dirigem. 

Fonte: Por Talita Inaba (Portal do Trânsito)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Centro de Formação de Condutores tem inscrições suspensas

Ligado à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), órgão membro da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania, o Centro de Formação de Condutores de Aracaju (CFCA) está com inscrições suspensas por tempo indeterminado. O motivo é o alto número de inscritos que aguardam a contemplação do serviço.

O centro possibilita que o cidadão possa adquirir gratuitamente a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ampliando suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Somente nos últimos três meses, foram formados 50 cidadãos que passaram pelo curso e tiveram seu documento devidamente emitido de forma gratuita. Até então, cerca de 500 já aguardam pelo serviço.

A previsão é que novas vagas sejam abertas no segundo semestre.

Fonte: Ascom/SMTT

MINISTÉRIO PÚBLICO ENVIA À JUSTIÇA AÇÃO SOBRE LICITAÇÃO

O Ministério Público de Sergipe enviou, nesta terça-feira (04), ao juiz da área, o processo de número 201111202371 – Ação Civil Pública – que visa a realização da licitação do transporte coletivo. O MP pediu a realização de audiência pública de conciliação, na qual comparecessem várias autoridades diretamente envolvidas no projeto.

Dentre as autoridades estão o governador do Estado, o prefeito de Aracaju e prefeitos de municípios da Grande Aracaju. O Ministério Público entende que os municípios têm atribuição de licitar o transporte nos seus limites territoriais.

Segundo o MP, os transportes intermunicipais – linhas que interligam a Grande Aracaju – são de competência do Estado. Dessa forma, para a realização da completa regularização do transporte na região metropolitana necessitaria a participação do Estado, dos municípios e das superintendências de trânsito locais.

Ministério Público ainda traçou diretrizes gerais, dentre as quais o cumprimento do direito coletivo, geral e social do desconto de dois terços na tarifa aos estudantes de escola pública, prevista no artigo 335 da Lei Orgânica, cumprindo o atendimento das regras dos deficientes.

Fonte: Faxaju

terça-feira, 4 de junho de 2013

Denatran quer exigir simulador para motociclistas em 2015

Em paralelo ao crescimento do número de mortes em acidentes com motos, como aponta o Ministério da Saúde, uma série de projetos de lei tramita no Senado Federal e na Câmara dos Deputados em busca de soluções para os índices negativos. Além das possíveis mudanças, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) afirmou que pretende exigir simuladores nas aulas de autoescolas para formação de motociclistas a partir de 2015.

O Denatran aguarda o protótipo desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para esse tipo de veículo. A UFSC é responsável pelo simulador que será obrigatório a partir do mês que vem para quem pretende tirar habilitação para carros (categoria B). A ideia é que a tela replique situações reais do trânsito para o condutor aprender a lidar com elas.

Especialistas ouvidos apontam as falhas no processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) como um dos grandes causadores de acidentes com motos.

"É necessário mudar o aprendizado e o exame. O que se vê hoje é um condicionamento do motociclista para passar no teste", explica Magnelson Carlos de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto) e da Câmara Temática de Formação e Habilitação de Condutores do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Entre os problemas apontados por ele estão o fato de o motociclista fazer as aulas apenas em locais fechados, sem ter experiência no trânsito. "O simulador trará situações de risco que o motociclista enfrentará nas ruas", diz.

"Para o candidato a obter sua habilitação existe um 'adestramento' para cumprir exigências mínimas do exame", opina o instrutor André Garcia, que ministra cursos particulares de direção defensiva para motos. Segundo Garcia, não aprender a trocar de marchas nem frear corretamente são pontos cruciais da má formação de novos condutores.

O Denatran diz que não tem autonomia para criar novas leis, o que fica a cargo de Senado e Câmara, mas trabalha com suas Câmaras Temáticas, discutindo possíveis alterações no sistema de educação para a CNH, além da introdução dos simuladores.

"Nossa proposta é que se mude radicalmente o exame para futuros motociclistas, aprofundando os ensinamentos básicos como frenagem, trocas de marchas e postura", resume Magnelson de Souza.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Menos de 1 ano depois, Chevrolet retoca a nova geração do Malibu

A Chevrolet revelou nesta sexta-feira (31), em Detroit, nos Estados Unidos, o Malibu 2014. O sedã traz algumas mudanças menos de 1 ano depois de a oitava geração ter sido lançada, ou seja, bem antes que as tradicionais reestilizações de meio de vida dos modelos. Situação semelhante aconteceu com o Honda Civic, também no mercado-norte-americano, no ano passado.
 
A linha 2014 do Malibu tem algumas modificações visuais e melhorias no espaço interno e nos motores. Os preços ainda não foram divulgados.
Chevrolet Malibu 2014 foi revelado nesta sexta (31) em Detroit (Foto: Divulgação)
Chevrolet Malibu 2014 foi revelado nesta sexta (31) em Detroit (Foto: Divulgação)

A GM não admite que o modelo estava sendo alvo de críticas, como relata a imprensa especializada do país. Diz apenas que fez modificações no carro porque não quer ficar acomodada. “O segmento de sedãs médios é o mais concorrido na indústria, e não quisemos ficar parados com o Chevrolet Malibu 2014″, diz Mark Reuss, presidente da montadora na América do Norte.

Chevrolet Malibu 2013 e 2014 (Foto: Divulgação) 
Grade frontal é a principal mudança visual;
acima, a nova e, abaixo, a do Malibu 2013
(Foto: Divulgação)
Pequenas mudanças
No visual, a principal mudança está na grade frontal, que foi refeita, com a parte inferior mais proeminente e a parte de cima se conectando com o capô.
No interior, os encostos dos bancos da frente foram redesenhados; o assento traseiro tem melhorias no enchimento e no revestimento. Quem viaja atrás passa a ter 31,7 milímetros a mais de espaço para os joelhos.

O console central também foi revisado e agora o encosto para os braços é mais comprido e foram acrescentados um par de porta-copos e compartimentos para 2 celulares.

Start/stop
O motor 2.5 litro Ecotec (198 cavalos) passa a contar com sistema start/stop (que desliga o motor temporariamente quando o carro para num semáforo, por exemplo), que deve contribuir para economia de 5% no consumo de combustível, e também houve melhorias na transmissão automática.

O bloco 2.0 turbo (262 cv) agora entrega 14% mais torque que o seu antecessor: 40,7 kgfm. Segundo a GM, isso resulta em mais aceleração a partir do repouso e mais sensação de potência em todos os tipos de condução.

Também houve alterações na suspensão, direção elétrica e freios. O modelo ganhou ainda outros dois alertas de segurança, um para pontos cegos e outro para evitar colisões traseiras.

A GM ainda estuda importar a nova geração do Malibu no Brasil. A montadora apresentou a linha 2013 a um grupo de jornalistas do país durante o Salão de Detroit (leia impressões), em janeiro passado, quando o presidente Dan Akerson já havia admitido que seriam feitas mudanças, inclusive alterações na frente carro: “nada dramático”, disse à época.
Chevrolet Malibu 2014 (Foto: Divulgação) 
Chevrolet Malibu 2014 (Foto: Divulgação)
 
Fonte: TransitoManaus

Onze capitais brasileiras têm reajuste na tarifa de ônibus em 2013; veja lista

O Rio de Janeiro se torna neste sábado (1) a 11ª capital brasileira a ter aumento na tarifa de ônibus municipal em 2013. Segundo levantamento realizado pelo G1, com base nos dados disponibilizados pelas prefeituras, os preços dos ônibus aumentaram neste ano em Aracaju, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória.

Já Cuiabá e Belo Horizonte reajustaram suas tarifas em 28 e 29 de dezembro, respectivamente.

O aumento mais neste semestre recente ocorreu na capital fluminense, onde a tarifa de ônibus passa a vigorar, a partir de 1º de junho, com um acréscimo de 7,2%. O preço passa de R$ 2,75 para R$ 2,95. A alteração foi publicada no Diário Oficial da cidade do Rio no dia 29 de maio.

Na capital paulista, o novo valor da tarifa, que passou de R$ 3 para R$ 3,20, também começa a valer em junho. No Recife, os preços dos ônibus variam hoje de R$ 1,50 a R$ 3,45 dependendo da linha, respectivamente o menor e o maior valor de passagens entre as capitais.

Junto de Belo Horizonte, com ônibus que vão de R$ 2 a R$ 2,80, Brasília também possui uma das menores tarifas, de R$ 1,50 e R$ 2 para circulares, e que pode chegar a R$ 3 entre o Plano Piloto e as regiões administrativas. Os valores na capital federal não mudam desde 2005.

Campo Grande também deverá ter aumento de tarifas neste ano. Veja a seguir que municípios aprovaram reajuste e os preços das passagens:

TARIFAS BÁSICAS DE ÔNIBUS MUNICIPAIS PELO PAÍS EM 2013
Capital Tarifa  atual Tarifa  anterior Último reajuste* Próximo reajuste

Aracaju R$ 2,45 R$ 2,25 7 de maio de 2013 Em 2014, sem definição de data e mês

Belém R$ 2,20 R$ 2 Agosto de 2012 Não há previsão

Belo Horizonte De R$ 2 a R$ 2,80 De R$ 1,80 a R$ 2,60 29 de dezembro de 2012 Dezembro, ainda indefinido

Boa Vista R$ 2,25 R$ 2 26 de maio de 2011 Não há previsão

Brasíl De R$ 1,50 e R$ 2 (circulares) e R$ 3 (entre regiões administrativas, e entre as RAs e o Plano Piloto) R$ 2,50 (o maior valor) Dezembro de 2005 Não há previsão

Campo Grande R$ 2,85 R$ 2,70 1° de março de 2012 Outubro de 2013

Cuiabá R$ 2,95 R$ 2,70 28 de dezembro de 2012 Ocorre entre novembro e dezembro anualmente

Curitiba R$ 2,85 R$ 2,60 23 de março de 2013 Contratos são atualizados em fevereiro

Fortaleza R$ 2,20 R$ 2 20 de fevereiro de 2013 Revisão anual ocorre em novembro

Florianópolis R$ 2,90 R$ 2,95 17 de abril de 2011 Não

Goiânia R$ 3 R$ 2,70 22 de maio de 2013 Não há previsão

João Pessoa R$ 2,30 R$ 2,20 2 de janeiro de 2013 Revisão anual ocorre em janeiro

Macapá R$ 2,30 R$ 2,30 11 de agosto de 2010 Não há previsão

Maceió R$ 2,30 R$ 2,10 26 de fevereiro de 2012 Não há previsão

Manaus R$ 3 R$ 2,75 30 de março de 2013 Sem previsão

Natal R$ 2,40 R$ 2,20 18 de maio de 2013 Não há previsão

Palmas R$ 2,50 R$ 2,20 Março de 2012 Não há previsão

Porto Alegre R$ 2,85 R$ 2,85 O último reajuste de 25 de março, que elevou a tarifa para R$ 3,05, foi suspenso pela Justiça Em 2014

Porto Velho R$ 2,60 R$ 2,30 10 de janeiro de 2010 Não há previsão

Recife De R$ 1,50 a R$ 3,45 De R$ 1,40 a R$ 3,25 6 de janeiro de 2013 Anualmente em janeiro

Rio Branco R$ 2,40 R$ 1,90 12 de fevereiro de 2011 Não há previsão

Rio de Janeiro R$ 2,95 R$ 2,75 Válido a partir de 1º de junho de 2013 Não há previsão

Salvador R$ 2,80 R$ 2,50 4 de junho de 2012 Não há previsão

São Luís R$ 2,10 R$ 1,70 Fevereiro de 2010 Não há previsão

São Paulo R$ 3,20 R$ 3 Maio de 2013, começa a valer em 2 de junho Não há previsão

Teresina R$ 2,10 R$ 1,90 Janeiro de 2012 Não há previsão

Vitória R$ 2,45 R$ 2,35 2 de janeiro de 2013 Janeiro de 2014  

Fonte: G1