sexta-feira, 10 de maio de 2013
Desinteresse dos jovens por carros preocupa montadora
Um recente artigo do The New York Times,
da jornalista Amy Chozick, é mais uma prova de que os jovens mudaram. A
geração entre 18 e 24 anos está se importando mais com os outros e com o
mundo em que vivem, superando antigos valores e necessidades de consumo
que já não os convencem e, muito menos, os satisfazem. Uma dessas
mudanças importantes está no modo com que os jovens se relacionam com a
mobilidade.
Há poucas décadas, o carro representava o ideal de liberdade para
muitas gerações. Hoje, com ruas congestionadas, doenças respiratórias e
falta de espaço para as pessoas nas cidades, os jovens se deram conta de
que isso não tem nada a ver com ser livre, e passaram a valorizar meios
de transporte mais limpos e acessíveis, como bicicleta, ônibus e
trajetos a pé. Além do mais, “hoje Facebook, Twitter e mensagens de
texto permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se
conectem sem rodas. O preço alto da gasolina e as preocupações
ambientais não ajudam em nada”, diz o artigo.
Para entender esse movimento, o texto conta que a GM, uma das principais montadoras de automóvel do mundo, pediu ajuda à MTV Scratch,
braço de pesquisa e relacionamento com jovens da emissora
norte-americana. A ideia é desenvolver estratégias adaptadas à realidade
dos carros e focadas no público jovem para reconquistar prestígio com o
pessoal de 20 e poucos anos – público que tem poder de compra calculado
em 170 bilhões de dólares, segundo a empresa de pesquisa de mercado
comScore.
Porém, a situação não parece ser reversível. “Em uma pesquisa
realizada com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 2000 – geração
chamada de ‘millennials’ – a Scratch perguntou quais eram as suas 31
marcas preferidas. Nenhuma marca de carro ficou entre as top 10, ficando
bem abaixo de empresas como Google e Nike”, diz o artigo. Além disso,
46% dos motoristas de 18 a 24 anos declararam que preferem acesso a
Internet a ter um carro, segundo dados da agência Gartner, também
citados no texto do NY Times.
O que parece é que os interesses e as preocupações mudaram e as
agência de publicidade estão correndo para entendê-los e moldá-los, mais
uma vez. Só que, agora, com o poder da informação na ponta dos dedos e o
movimento da mudança nos próprios pés fica bem mais difícil acreditar
que a nossa liberdade dependa de uma caixa metálica que desagrega e
polui a nossa cidade.
Jovens brasileiros preferem transporte público de qualidade
Essa tendência de não-valorização do carro já foi apontada também pelos nossos jovens aqui no Brasil. A pesquisa O Sonho Brasileiro,
produzida pela agência de pesquisa Box1824, questionou milhares de
‘millenials’ sobre sua relação com o país e o que esperavam para o
futuro. As respostas, que podem ser acessadas na íntegra no site,
mostram entusiasmo e vontade de transformação, especialmente, frente aos
desafios sociais e urbanos como falta de educação e integração.
A problemática do transporte público se repete nos comentários dos
internautas no site da pesquisa, que mantém o espaço virtual aberto para
todos que quiserem deixar sua contribuição de desejo de mudança para o
local em que vivem. A maioria das pessoas que opina enxerga o carro como
um vilão que polui e tira espaço da cidade e acredita que a solução
está em investimento em transporte público de qualidade. Esse é o desejo
dos jovens brasileiros que também já mudaram e agora estão sonhando,
mas de olhos bem abertos para cuidar do mundo em que vivem.
Fonte: Portal Mobilize (créditos: Fernando Weno)
Aplicativo vai detectar placas de carros roubados
Com o objetivo de auxiliar a recuperação de veículos furtados ou
roubados, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do
Espírito Santo (Sesp) lançou nesta segunda-feira (06/05), o aplicativo
"Placa Legal", que passa a detectar placas de carros roubados.
O serviço é gratuito, no qual é possível fazer a consulta de placas de
veículos por qualquer pessoa que possuir um celular com sistema
operacional Android.
Cedido pela empresa capixaba Geocontrol, especializada no
desenvolvimento de hardwares e softwares para melhoria da segurança
pública e mobilidade urbana, a ferramenta está disponível também no site
da Sesp (http://www.sesp.es.gov.br).
Ao digitar a sequência de letras e números, com ou sem registro de furto
ou roubo, aparecem também informações a respeito da marca, modelo e cor
do veículo. No caso das características não serem compatíveis com a
placa consultada.
Caso as características apontadas pelo sistema não estejam compatíveis
com as da placa consultada, pode ser apontada a possibilidade de
clonagem.
Segundo o governador Renato Casagrande, a intenção é ampliar o sistema
tecnológico incorporado ao trabalho da polícia. "Para que a gente possa
ter resultados mais rápidos no combate ao crime e mais segurança na sociedade capixaba", frisa.
De acordo com o secretário de segurança pública, André Garcia, a
intenção é ampliar a participação popular nas ações de segurança.
Suspeitas de roubo, furto ou placas clonadas podem ser denunciadas por
meio do aplicativo.
Ao clicar no "Placa Legal", é feita uma consulta instantânea ao banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/ES) e, assim, permite ao usuário saber se há relato de furto ou roubo.
Como usar
Na versão beta, o aplicativo poderá ser baixado do Google Play, que é o repositório de aplicativos do Google.
Para os demais dispositivos, também é possível fazer a consulta de placas no site da Sesp utilizando o navegador de internet. Basta clicar no banner "Placa Legal" e digitar a placa do veículo a ser consultado.
A consulta ao banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran|ES)
acontece instantaneamente. O acesso permite ao usuário saber se existe
restrição de furto ou roubo do veículo.
A possibilidade de clonagem de placa também pode ser observada.
Ao
digitar a sequência de letras e números, com ou sem registro de furto ou
roubo, aparecem também informações como marca/modelo/cor.
Caso as
características apontadas pelo sistema não confiram com o veículo cuja
placa foi consultada, pode ser clonagem e o cidadão também por acionar a
polícia pelo Ciodes 190.
Tecnologia
Com o sistema Conecta, os policiais
podem fazer de forma imediata a verificação de fichas criminais de
pessoas suspeitas e consultas de placas de veículos. O serviço tem
otimizado o trabalho da polícia que antes precisava acionar, via rádio, o
Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) para obter
informações.
Fonte: Com informações do site da Sesp.
Resolução no ES estabelece regras para ciclomotores e ciclo-elétricos
A Resolução nº14/2012, do Conselho Estadual de Trânsito
(Cetran/ES), que estabelece requisitos para o registro, licenciamento e
habilitação para veículos ciclomotores e ciclo-elétricos no Estado. Os
veículos terão que ser submetidos à gravação de chassi – os que não
possuírem – e ao emplacamento.
Segundo a Resolução, a medida combate a relação da comercialização e
utilização destes veículos e os apelos mercadológicos voltados ao
público infanto-juvenil. Para o Conselho, esses veículos vêm sendo
anunciados e vendidos como se não fossem obrigados ao registro e
licenciamento.
Mesmo que muitos destes veículos se pareçam mais com bicicletas do
que motos, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que todos os
veículos motorizados, mesmo que sejam elétricos, devem ser devidamente
registrados pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), ou pelo
município, para circularem em vias públicas.
Além disso, o condutor deverá ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC) para dirigir
este tipo de veículo. E ainda o registro e licenciamento no
Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), como condição para
circulação. Também é exigido que estes veículos sigam as normas de
trânsito vigentes.
De acordo com o CTB, ciclomotor é o veículo de duas ou três rodas,
provido de motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda
cinqüenta centímetros cúbicos e cuja velocidade não ultrapasse 50 km. Já
o veículo ciclo-elétrico é a bicicleta dotada originalmente de motor
elétrico, bem como aquele que tiver dispositivo motriz agregado à sua
estrutura.
“Os veículos ciclomotores ou ciclo-elétricos que possuírem cadastro
na Base de Índice Nacional (BIN), do Sistema de Registro Nacional de
Veículos (Renavan), serão registrados e licenciados de acordo com as
normas vigentes”, diz a Resolução.
O primeiro licenciamento será feito simultaneamente com o registro de
propriedade do ciclomotor. No caso de veículos ciclomotores e
ciclo-elétrico que não possuírem cadastro BIN/Renavan será exigidos nota
fiscal da compra; apresentação do veículo com suas características
originais e os documentos pessoais do proprietário. Já a placa de
identificação do veículo ciclomotor ou ciclo-elétrico seguira as mesmas
dimensões para a placa de veículo de duas rodas, especificadas na
Resolução Contran 231/2007.
Fonte: Portal do Trânsito
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Ações educativas da SMTT reduzem número de multas
Estatística
da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju
(SMTT) revela que, por mês, menos de 2% dos veículos da frota aracajuana
(243.921 veículos cadastrados) foram autuados pelo órgão. Isso
significa que das 17.493 infrações registradas pela SMTT em 2013, a
média aplicada por mês foi de 4.373 autos de infração. Os números são
menores que o mesmo período (janeiro a abril) do ano passado, quando
foram registradas 21.179 multas.
Segundo
a secretária municipal de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles,
comparado ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 17,29% nas
infrações. "Esta redução se deve às atividades da Educação para o
Trânsito aliada ao trabalho ostensivo das instituições policiais de
trânsito do Estado e Município - CPRV, CPTran e SMTT", explica.
Outro
dado importante nessa estatística é que dentro do total de multas
aplicadas por veículo nestes quatro primeiros meses, a concentração está
em 7,17% da frota aracajuana. A reincidência também é alta: dos 15.627
veículos que cometeram infrações nesse período, pelo menos 1.570, ou
seja 10,05% do número total, foram notificados por mais de uma vez. São
3.436 multas por veículo reincidente em relação ao total das infrações
dos quatro primeiros meses, representando 19,64% dos autos.
São
1.330 veículos que já possuem pelo menos duas autuações em seu
histórico. Um deles chama atenção por ter registrado oito infrações em
apenas quatro meses. "Estes dados são impactantes. Trata-se de
condutores que não respeitam a legislação de trânsito, não legitimando a
coletividade e cidadania no trânsito", explica Georlize Teles.
Fonte: Smtt/Aju
quarta-feira, 8 de maio de 2013
10 mitos e verdades sobre o Seguro de Automóvel
O brasileiro está investindo cada vez mais em seguro de automóvel. Mais
do que uma precaução, o seguro é uma necessidade para reduzir os
prejuízos em caso de acidente, roubo ou furto.
Mas hoje as seguradoras
oferecem até serviços que vão além do reboque e cobertura em caso de
acidente. Rodrigo Caixeta, CEO da Smartia, site brasileiro pioneiro na
cotação online de seguros para carros, dá dicas importantes para quem
quer conhecer melhor esse mercado.
Segundo ele, "nessa era digital,
muitas pessoas buscam preços mais competitivos na hora de pagar por um
seguro. Mas é preciso tirar as dúvidas antes de contratar o serviço".
1. Quem tem carro antigo paga seguro mais caro?
VERDADE. Quanto mais antigo o carro, mais caras serão as peças de
reposição. Tudo isso é levado em conta na hora do cálculo do prêmio, ou
seja, o valor pago pelo cliente. Portanto, o ideal é trocar de carro a
cada 3 a 5 anos.
2. Rastreadores e bloqueadores reduzem o preço do seguro?
VERDADE. Os carros que têm rastreadores ou bloqueadores instalados podem
ter desconto de até 20% no valor do seguro. Esses dispositivos de
segurança trazem mais proteção para o veículo e facilitam a localização
do bem em caso de roubo.
3. Mulheres pagam seguro de carro mais barato?
VERDADE. As mulheres são mais cautelosas ao volante. Segundo Rodrigo,
"elas pagam seguro de carro de 9 a 12% mais barato que os homens, que
são responsáveis por 71% dos acidentes de trânsito, segundo dados do DENATRAN".
4.
Tranca de volante impede roubo do automóvel?
MITO. O uso da tranca no volante do carro é muito comum, mas não impede o
roubo ou furto do carro. O ideal é fazer um seguro para ter a garantia
que, neste caso, o bem estará coberto pela seguradora.
5. Seguro de carro pode só pode ser renovado se a documentação estiver
em dia?
VERDADE. É preciso que tudo esteja em dia para que a seguradora autorize
a emissão da apólice de seguro do cliente. Caso contrário, é preciso
pagar taxas e impostos antes de renovar o benefício.
6. O aumento de roubos impacta no valor do seguro do carro?
VERDADE. Diferença nas condições de segurança e acidentes, conforme a
região, são levados em conta pelas seguradoras na hora de precificar o
seguro do automóvel.
7. Há cobertura para os bens no interior do veículo?
MITO. Não há cobertura de seguro para computadores, câmeras
fotográficas, celulares e outros bens que estejam dentro do carro. Por
isso, é importante não deixar nenhum objeto à mostra no momento em que
deixar seu carro estacionado ou quando estiver circulando pela cidade.
8. Seguro de carro que fica estacionado em garagem é mais barato?
VERDADE. O fato do carro ter local fixo para ficar estacionado reduz em
até 20% o preço do seguro do automóvel. Quando o carro fica na rua os
riscos de roubo e furto são maiores. Sendo assim, vale a pena investir
numa garagem para deixar o carro.
9. Não existe cobertura para catástrofes naturais?
MITO. Há tipos diferentes de coberturas para automóveis. Mas a cobertura
mais completa inclui, além da colisão, roubo ou furto, dano causado por
alagamento, enchente ou inundação, além de ressaca, vendaval, granizo e
terremoto, além de raios.
10. Se deixar de pagar o seguro do carro, ele pode ser cancelado?
VERDADE. A inadimplência pode resultar na perda do seguro do veículo.
Caso o cliente deixe de pagar uma parcela do prêmio (valor do seguro)
até o vencimento, o fim da vigência da apólice pode ser antecipada. A
seguradora pode emitir um endosso de redução do prazo de validade da
apólice (vigência). Proporcionalmente às parcelas do prêmio já pagas
será calculado um novo prazo de vigência, com base na Tabela de Prazo
Curto.
Fonte: In Press Porter Novelli
terça-feira, 7 de maio de 2013
Campanha nacional dia De Bike ao Trabalho será dia 10 de maio
O
dia De Bike ao Trabalho é inspirado no Bike To Work Day, um evento
anual realizado em vários cantos do mundo para promover a bicicleta como
uma opção de transporte para o trabalho. Maio é considerado o mês da
bike ao trabalho, e cada cidade opta por uma data diferente.
No
Brasil doi adotado o ´De Bike ao Trabalho´ para toda segunda
sexta-feira do mês. Logo, em 2013, será no dia 10 de maio. O evento
começou nos Estados Unidos com o nome Bike To Work Day , em 1956, pela
organização League of American Bicyclists. No Brasil não há um início
oficial, porém 2013 está sendo o primeiro ano de ação em âmbito
nacional.
O que acontece
O que acontece
O
dia De Bike ao Trabalho é uma oportunidade para realizar quantas
atividades sua imaginação permitir para promover o uso da bicicleta ao
trabalho. Esse dia é destinado tanto para as pessoas que queiram começar
a pedalar, quanto para organizações, empresas ou governos que queiram
promover ações para seus funcionários ou cidadãos.
Clique AQUI para
saber como você pode aderir ao dia De Bike ao Trabalho
Quem está organizando
Quem está organizando
Essa campanha está sendo promovida pelo Bike Anjo, porém qualquer um pode organizar o De Bike ao Trabalho em sua cidade. Clique aqui e saiba como.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Reprovações na autoescola: levantando o tapete
Quando um aluno reprova no teste de direção do Detran, ele não
reprova sozinho! Todo o sistema reprova junto. É muito mais fácil e
cômodo apontar dedos para o aluno ou para o instrutor como se eles
fossem os únicos culpados.
Os instrutores também têm lá as suas dificuldades dentre os baixos
salários, a falta de incentivo para a formação e qualificação
permanente, a preocupação em não causar acidentes com o carro da
autoescola, além do estresse de ensinar a dirigir em um trânsito cada
dia mais confuso e motoristas intolerantes com os erros dos aprendizes.
Muitos instrutores adoecem: passam muitas horas do dia sentados e
desenvolvem trombose, varizes, dores lombares, e no caso dos homens, há
quem piore o quadro de complicações da próstata devido aos riscos
ocupacionais.
Mas o maior problema ainda não é esse: está na falta de visão de
alguns gestores de CFC que ainda encaram a autoescola apenas como um
negócio, uma empresa, sem dar a devida importância à parte pedagógica.
Bato muito na tecla pedagógica, na necessidade de revisão dos planos
pedagógicos, formação e qualificação permanente do instrutor, melhoria
das condições de trabalho, mais envolvimento e trabalho compartilhado
entre instrutores e diretores de ensino, principalmente, no fim do
adestramento do aluno no ensino da direção veicular.
É certo que quem ensina a dirigir é o instrutor, mas isso não
justifica sentá-lo sozinho no banco dos réus das reprovações. Pensar
assim seria eximir os diretores de ensino, os gestores de CFC e Detrans
de suas responsabilidades.
No meu dia a dia no estudo e vivência das questões pedagógicas
referentes ao modo como se ensina e como se aprende a dirigir no Brasil,
interajo muito com alunos e instrutores. Conheço o grito de socorro
preso na garganta de cada um. Os alunos clamam por um ensino do ato de
dirigir que seja significativo, que lhes dê segurança e autonomia. Não
se contentam, sofrem e reprovam porque ainda se ensina a fazer o carro
andar com base na tremidinha de volante; a fazer baliza contando
voltinhas, decorando o interior do carro com bolinhas e fitinhas
coloridas. Aí no dia da prova o examinador coloca o braço em cima das
marcações e o aluno reprova!
Já os instrutores queixam-se de que se veem obrigados a ensinar a
dirigir dessa forma porque senão o aluno não passa no exame do Detran, a
autoescola dispara nas reprovações e vai culpar o instrutor. Como se
atividade-fim da autoescola fosse atingir metas de aprovação!
Há absurdos velados que pouca gente conhece: muitos instrutores só
podem abastecer o carro uma vez por semana, o veículo é rastreado, não
tem seguro e se acontecer algum dano ou acidente vai ser descontado do
salário. Como se o risco natural da atividade econômica dos CFC não
incluísse essas situações!
Os Detrans procuram fazer a sua parte, fiscalizando as autoescolas,
mas uma coisa é certa: nem a obrigação de aprovar mais de 60% dos
alunos, de apresentar plano pedagógico atualizado ou de fazer curso de
treinamento e reciclagem extraordinários como dispõe a Resolução 358/10
do CONTRAN terão os efeitos esperados enquanto o problema não for
tratado no contexto. É preciso, também, ampliar a escuta para os
instrutores, identificar e proibir certos abusos na relação entre o CFC e
seus profissionais.
É preciso levantar o tapete das reprovações nos exames de direção no
Brasil e enxergar bem o que tem embaixo dele. Só assim, se poderá
compreender e cobrar as responsabilidades de cada um toda vez que um
futuro condutor for reprovado ou habilitado para dirigir mal preparado.
Fonte: Márcia Pontes
(Portal do Trânsito)
domingo, 5 de maio de 2013
Projeto quer rapidez na identificação de veículos recuperados
Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei (PL 5459/2013), do
deputado Major Fábio (DEM-PB), que estabelece a realização de perícia
nos veículos recuperados pelos órgãos de segurança pública no prazo
máximo de trinta dias úteis, contados a partir da data da sua apreensão.
Pelo texto, os órgãos de segurança pública deverão informar
os dados provenientes da perícia ao órgão de trânsito para lançamento
da informação sobre a recuperação do veículo no Registro Nacional de
Veículos Automotores (RENAVAM).
O Projeto aperfeiçoa o Código de Trânsito
Brasileiro para disciplinar o sistema de informação sobre o registro de
furto ou roubo de veículos no RENAVAM, bem como a comunicação sobre a
sua recuperação ao proprietário.
O deputado explicou que a iniciativa busca apresentar uma solução
para a devolução do veículo ao seu verdadeiro dono. “Isso passa pelo
cruzamento de informações produzidas pelas perícias dos órgãos de
segurança pública e os dados constantes do REANAVAM. A partir dessas
informações, o órgão de trânsito poderá informar que o veículo foi
recuperado, uma vez que possui o endereço do proprietário no RENAVAM”,
disse.
Para agilizar a comunicação, o texto inclui a competência para o
Conselho Nacional de Trânsito. “Que é o disciplinamento do trato dessa
questão a partir da informação dos órgãos de segurança pública”,
justificou deputado Major Fábio.
O PL aguarda despacho da Presidência para começar a tramitar nas Comissões.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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