quarta-feira, 2 de maio de 2012

Infração: 10(Dez) Fiscalização: 0(Zero)

Há pouco mais de um mês setores e órgãos do trânsito da cidade de Aracaju e do estado, apresentaram para a imprensa a solução para coibir o trânsito de veículos nas imediações do local chamado de Viral, com uma fiscalização pontual e como resultado vários autos de infração foram emitidos.

Para quem conhece o local, alí literalmente era uma ilha e com a movimentação das correntes, foi fechando o canal e com isso facilitou-se a passagem inclusive de veículos sem tração 4x4.

Para uma cidade que vem buscando alternativas para o desenvolvimento turístico na região de expansão, tudo isso vem por água abaixo, pois com tamanho descaso, vem contribuindo para aumentar as infrações de trânsito e o mais grave, que podemos qualificar de "crime ambiental".

Diversas secretarias de estado juntamente com a Capitania dos Portos tem conhecimento dos fatos e mais que isso, de acordo com notas na imprensa, informaram que o local será área de preservação ambiental.

Mas a verdade é que continua a falta de fiscalização e com isso os problemas retornaram ao local. Neste feriado do 01 de maio diversos veículos estavam no local transformando uma área de lazer e descanso em um espaço para possantes carros com seus condutores esbanjando poder e força.

Vamos aguardar que apareça alguém que faça cumprir a legislação de trânsito como também a legislação ambiental.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Deficientes físicos têm direito a crédito na compra de veículos

Quem é deficiente físico sabe como é difícil se locomover, seja em Bauru, Marília ou qualquer outra cidade. O que muita gente não sabe é que, sendo deficiente físico, é possível comprar uma cadeira de rodas ou até um carro, com desconto.

Cristiano da Silva é um deles, o ex-motorista de profissão, perdeu uma das pernas em um acidente. Ele está à procura de um carro pra comprar, mas o veículo deve ser adaptado ou automático. “No meu caso, foi a perna esquerda que eu perdi, então, sendo automático é ótimo”.

Ao procurar uma concessionária, Cristiano soube que tem descontos especiais. Segundo Ronaldo Torres, vendedor, “no caso do deficiente físico, tem desconto no IPI e há isenção do IPVA. No caso do deficiente condutor, precisa passar por um médico para comprovar a deficiência”.

Há benefícios também para conseguir outros produtos como cadeira de rodas e acessórios. Nestes casos, a renda do interessado tem que ser de até 10 salários mínimos. O crédito liberado é de até 30 mil reais, com juros baixos, de 0,64% ao mês.

Novos recursos
Num país onde mais de 45 milhões de pessoas, quase 24% da população, é deficiente, o Congresso estuda aprovar uma medida que libera novos recursos aos bancos federais, para que as instituições concedam mais financiamentos de bens e serviços às pessoas com deficiência.

A proposta aprovada pela Câmara, ainda precisa passar pelo Senado, mas já anima quem vive um cotidiano frequente de dificuldades, principalmente pra se locomover. “Hoje eu me vejo encaixado no perfil dessas pessoas que precisam de atenção”, afirma Cristiano.

FONTE: Trânsito Manaus
 

domingo, 29 de abril de 2012

O cinto de segurança pode salvar vidas

O Código de Trânsito Brasileiro determina, em seu art. 65, que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional, mesmo em trajetos curtos. É nas cidades que ocorrem 80% dos acidentes. O fato de o trajeto ser curto não justifica o não uso do equipamento de segurança.

A função do cinto é frear o movimento que o corpo humano adquire com a desaceleração brusca do veículo após uma colisão. Sem o cinto, o ocupante do veículo pode ser levado contra o volante, painel, para-brisa, colunas e em certos tipos de colisão, o cinto também evita que o corpo seja jogado para fora do carro.

Isto quer dizer que mesmo no banco de trás, o uso do cinto, além de obrigatório, é muito importante para a segurança de todos os passageiros. Em muitos casos, os ocupantes do banco de trás, sem o cinto de segurança, podem ser projetados para frente e causar ferimentos e até a morte dos ocupantes do banco dianteiro.

Uso correto
Antes de ligar o carro, é preciso analisar se os cintos não têm cortes e se não existem dobras que impeçam a elasticidade. Testar o travamento para ver se está funcionando perfeitamente é importante. Verifique também se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para utilização dos ocupantes.

Para usar o cinto corretamente os ocupantes do veículo devem ajustá-lo firmemente ao corpo, sem deixar folgas. O cinto nunca deve passar pelo pescoço, e sim pelo ombro e meio do peito. A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdômen.

Gestantes
Não existe proibição legal que impeça mulheres grávidas de dirigir, mas o questionamento que fica é: “até quando dirigir durante a gestação é seguro?”. No quesito tempo, não há unanimidade entre médicos e especialistas de trânsito. O bem estar é o melhor termômetro. Alguns médicos defendem que o último trimestre da gestação é mais arriscado, pois a criança se movimenta bastante e pode tirar a atenção da futura mãe.

O fato é que muitas gestantes acabam ficando com medo de dirigir, mas de acordo com o código atual não existe restrição alguma. Esse receio pode ser fortalecido por causa do antigo código de trânsito, que proibia a grávida de dirigir a partir do quinto mês. Entre os médicos, a restrição costuma ser feita a partir do oitavo mês de gestação.

Para as que decidem enfrentar o trânsito o cinto de segurança é de extrema importância. Um estudo feito pela Associação Médica Brasileira revelou que em caso de acidente, a união do cinto com a proteção de air bag reduz a mortalidade em 68%. Segundo a especialista em trânsito e consultora do Portal o mais indicado para as gestantes é o cinto de três pontos. “A faixa diagonal deve passar no meio do ombro, entre os seios e ficar lateralmente ao abdômen. Nunca deve ser colocada debaixo do braço ou da axila. A faixa abdominal deve ser encaixada no quadril, abaixo da barriga.”

Fonte: PortaldoTransito