sexta-feira, 24 de maio de 2013

Criança Segura recebe prêmio por reduzir lesões infantis em acidentes

A cada ano morrem no Brasil cerca de 1.800 crianças vitimas de acidentes de trânsito. Este número está em redução graças, em parte, ao trabalho da Criança Segura Brasil, ONG membro da Safe Kids Worldwide e que nesta quinta-feira recebeu em Madri um dos prêmios sociais da Fundação Mapfre.

O prêmio foi recebido pela coordenadora nacional da ONG, Alessandra Françoia, e pela coordenadora de mobilização, Lia Gonsales. Em entrevista à Agência Efe, as coordenadoras expressaram a satisfação pelo prêmio, entregue pela rainha Sofia, e afirmam que o reconhecimento motivará até mais o trabalho que realizam.

Embora a ONG tenha iniciado em 2001 o trabalho de prevenção de lesões infantis em acidentes, o prêmio foi concedido pela campanha de formação iniciada em 2010 para sensibilizar e formar profissionais em matéria de segurança viária.

Mais de 26 mil pessoas já se beneficiaram, de forma direta ou indireta, dos cursos on-line e presenciais, dirigidos por professores, agentes de trânsito, bombeiros e médicos, entre outros.

O objetivo da Criança Segura Brasil é reduzir em 25% o número da mortalidade infantil em acidentes até 2015. Até agora, seu trabalho contribuiu para que o número de crianças mortas nas estradas brasileiras caísse de 2.500, taxa registrada nos anos anteriores, para 1.800.

Na entrevista à Agência Efe, Alessandra e Lia ressaltaram algumas conquistas da associação, entre elas a de que o Governo estabeleceu a obrigatoriedade do uso dos sistemas de proteção de crianças nos veículos e dos quais 57% da população já faz uso.

A ONG também conseguiu participar do Conselho Nacional de Tráfego do Brasil, mas as coordenadoras reconhecem que "ainda falta muito para fazer" em matéria de segurança infantil e pedem ao Governo brasileiro mais envolvimento, uma vez que as prioridades do Executivo são o controle da velocidade e do álcool.

Segundo a ONG, as crianças e os idosos são mais suscetíveis a sofrer atropelos, por isso pedem a presença de agentes de tráfego nas proximidades dos colégios, melhor sinalização e mais calçadas.

Embora considerem que a lei de tráfego no Brasil seja "muito boa", as duas coordenadoras acham que a lei não é aplicada da maneira correta e que as infrações não são controladas de forma eficaz.

Alessandra e Lia advogam pela melhora das infraestruturas viárias mas, sobretudo, pela educação e a prevenção para diminuir os acidentes no trânsito.

Ambas gostariam de conseguir uma redução tão significativa no número de acidentes, como aconteceu na Espanha, e avaliaram o compromisso de entidades como a Fundação Mapfre.

A Fundação pertence à seguradora espanhola Mapfre e o prêmio concedido pela empresa têm um valor de 30 mil euros cada.

Fonte: Terra Brasil

Veja quando trocar óleo do motor, caixa e direção hidráulica

Até o mais desligado motorista sabe que precisa trocar o óleo do motor, mesmo que nem tenha ideia de quantos em quantos quilômetros. Mas você sabia que precisa substituir o óleo da caixa de câmbio? E da direção hidráulica?

Além de verificar o óleo do motor, é preciso checar também os óleos da caixa de câmbio e da direção hidráulicaSe você ainda não atentou para isso, é bom conversar com um especialista para ver a situação do seu veículo. Quase todos os automóveis trazem no manual de proprietário os prazos. O do motor, se você ainda não sabe, deve ser trocado em média entre 10 quilômetros ou seis meses (conforme a marca). Basta seguir à risca o modelo de óleo indicado pela montadora, a quantidade de litros e o prazo.

Uma dica importante é não considerar a cor do óleo de motor como fator de troca, observa Edmilson Santos, consultor técnico da Castrol Brasil. Trata-se de um grande mito. “É prática comum no mercado indicar a troca aos consumidores quando o óleo se encontra muito escuro. Porém, o fato do óleo estar escuro indica que ele é eficaz na limpeza do sistema, e não que se encontra em más condições de uso”, diz Edmilson.

Caixa
Já o óleo da caixa de câmbio que fica entre as engrenagens tem durabilidade bem maior. Em média, as montadoras recomendam a troca a cada 50 mil quilômetros ou após três anos de uso. Ele não costuma baixar o nível, salvo se ocorrem vazamentos. O óleo, porém, é diferente do de motor, bem mais grosso. A substituição é necessária porque o lubrificante antigo com o passar do tempo perde viscosidade e pode provocar ruídos e desgaste acentuado nas engrenagens da caixa.

Direção hidráulica
Também tem durabilidade bem maior do que o óleo do motor. A data recomendada para o lubrificante da direção hidráulica varia de marca para marca de carro, mas em médica fica entre 35 mil e 50 mil quilômetros. O fluído vencido pode causar o desgaste das peças da caixa de câmbio e, neste caso, o prejuízo pode ser grande se as peças quebrarem. Assim como o óleo do motor, o reservatório da direção hidráulica (fica próximo ao motor) tem nível mínimo e máximo. Não deixe ficar fora dessa faixa. Abaixo ou acima do nível pode prejudicar o sistema e deixar o volante pesado.

Fonte: TERRA

Bicicletas devem circular pela direita da pista. Quem disse???

Já se tornou notória a ideia de que o ciclista deve se deslocar pela direita da pista de rolamento, no sentido dos demais veículos, quando não houver faixa ou via exclusiva, ciclofaixa ou ciclovia. O fato de ciclofaixas serem colocadas ao lado esquerdo das pistas já foi motivo de protestos, inclusive em Curitiba, o que não procede, pois a sinalização prevalece sobre a regra geral (Art. 89 do CTB), e nesse caso a ciclofaixa poderia estar a direita, esquerda ou até no meio da pista, inclusive com duplo sentido que não haveria ilegalidade, apesar de algumas autoridades menos cautelosas terem feito coro a essa impropriedade.

Mas nosso tema de hoje irá questionar se existe algum dispositivo legal no Código de Trânsito  que estabeleça que bicicletas devam circular pela direita da pista quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento no caso das rodovias. Há apenas dois dispositivos legais no CTB que dariam suporte a essa reflexão, que são o inciso IV do Art. 29 e o Art. 58.

CTB Art. 29. ...

IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;

A conjunção aditiva implica que as duas condições devam ser atendidas, quais sejam, ser mais lento e de maior porte simultaneamente. A bicicleta não atende a nenhum nem individualmente quanto mais simultaneamente. Os desafios intermodais estão aí para provar que no trânsito intenso a bicicleta não é o veículo mais lento, e pelo contrário, consegue se manter numa velocidade média muito superior à dos demais veículos. Quanto a ser o de maior porte, nem vamos comentar. Por esse dispositivo a bicicleta não só não teria que ocupar a pista da direita quanto não deveria.

CTB

Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

Gramaticalmente não está claro a pista dupla se refere apenas às vias rurais ou também às urbanas, mas isso não compromete a reflexão pois no caso de vias rurais (rodovias) já existe o acostamento e nas rodovias a bicicleta tende a ser mais lenta conforme o dispositivo anteriormente citado, mas como o problema não está nelas, e sim nas vias urbanas, se elas forem de pista dupla o bordo da pista fatalmente será do lado direito, porém nas vias de sentido único haverá bordo do lado direito e esquerdo, e nesse caso a bicicleta poderia circular junto a qualquer um deles, tanto na direita quanto na esquerda.

Nossa conclusão é que não há nenhum dispositivo legal que determine que não havendo faixa ou via exclusiva, ou acostamento, o ciclista deva circular pela direita nas vias urbanas de sentido único.

Fonte: Marcelo Araújo Portal do Trânsito

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Espanha ensina como reduzir acidentes

Ex-diretor do departamento de trânsito daquele país conta como diminuiu em 59% o número de vítimas
Durante evento sobre segurança viária realizado recentemente na cidade de São Paulo, o especialista espanhol em trânsito Ramón Ledesma Muñiz expôs as ações adotadas em seu país para redução do número de acidentes fatais. Em 2005 foi implantado o Plano Estratégico de Segurança Viária da Espanha, com o objetivo inicial reduzir em 40% o índice de acidentes fatais de trânsito até 2008. No período de 2005 a 2011, o êxito obtido foi de 59%.

De acordo com Muñiz, há dez anos a relação de acidentes fatais no trânsito espanhol era de 128 para cada milhão de habitantes ou 5,4 mortes por 100 acidentes. “Estávamos diante de um problema nacional”, disse o especialista, que pleiteou ações concretas e integradas do governo quando era diretor-geral adjunto do Departamento de Trânsito da Espanha, cargo que ocupou entre 2004 e 2012).

Na época foi criado o Observatório Nacional de Segurança Viária, o Conselho Superior de Segurança Viária recebeu mais agentes de trânsito e surgiram várias campanhas de informação, divididas por tipos de risco. Houve reformulação do modelo de habilitação, desenvolvimento de planos municipais de segurança viária, implantação de dispositivos tecnológicos de vigilância e o investimento de € 8 milhões na divulgação nos meios de comunicação. Juntas, essas ações reduziram as infrações e as causas dos acidentes de trânsito entre 2001 e 2011.

Nesse período, a autuação de condutores alcoolizados caiu de 5% para 1,8%, as multas por excesso de velocidade diminuíram de 6% para 0,6% e a adesão ao uso do cinto de segurança pelos motoristas cresceu de 79% para 97%. Segundo Muñiz, em 2010 a Espanha registrou 54 acidentes fatais de trânsito por milhão de habitantes, aproximando-se dos índices da Finlândia (50 por milhão) e Dinamarca (48 por milhão).

Ações para motos e bicicletas

Entre 2007 e 2008, para desenvolver um plano específico para os motociclistas, o governo espanhol considerou que deveria evitar a busca de culpados e concentrar-se em reduzir os acidentes. Assim, investiu-se na preparação desses condutores para pilotar de maneira segura com modificações no processo de habilitação, exercícios de pilotagem defensiva e exame realizado em via pública, além da prova teórica e em circuito fechado.

Em outra frente foi melhorada a infraestrutura viária, inclusive com pistas mais aderentes para os pneus de moto. Como resultado, entre 2007 e 2011, mesmo com o aumento da frota de motocicletas, os acidentes fatais com seus condutores caíram 47%. “Foi um plano para os motociclistas e não contra eles”, ressaltou Muñiz. Para os ciclistas, os espanhóis fomentaram o uso da bicicleta nas regiões centrais das cidades e sua circulação sobre calçadas. Nas vias de sentido único, com circulação de bicicletas, a velocidade máxima para todos os veículos foi limitada a 30 km/h.

Muñiz é advogado e esteve em São Paulo a convite da Abraciclo, associação que reúne fabricantes de motos e bicicletas. Ele foi um dos palestrantes do 4º Fórum Abraciclo – Mobilidade e Segurança em Duas Rodas.

O instrutor, o aluno e o medo de dirigir

Amaxofobia: amaxos (carro); fobia (medo) = Medo de Dirigir. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 6% dos motoristas brasileiros sofram com o medo de dirigir; a psicóloga Olga Tessari cogita algo em torno de 50%. Artigos e fontes diversas afirmam a amaxofobia atinja de 70 a 80% das mulheres.

O assunto é tão sério que muitos Detrans no Brasil tem projetos específicos para ajudar os alunos a superarem o medo de dirigir ao longo do processo de habilitação e a Escola Pública de Trânsito de Caxias do Sul incluiu o medo de dirigir em seu Programa de Humanização do Trânsito (PHT).

Embora os homens representem um percentual menor nas estatísticas, eles costumam sofrer mais pressão dos familiares, colegas de trabalho, da sociedade e de si próprios. Pesa a questão cultural de que os homens são “treinados” e incentivados desde cedo para dirigir.

O medo de dirigir movimenta cifras milionárias no Brasil com a venda de aulas extras, kits que prometem ser milagrosos, videoaulas e pacotes de aulas especializadas com instrutores e psicólogos.

Se por um lado o medo de dirigir também fortaleceu no mercado os centros de treinamento para habilitados, por outro, os psicólogos também tem encontrado novas oportunidades profissionais especializando-se em terapias cognitivas comportamentais e outras para tratar o medo de dirigir. A nomenclatura também mudou e em função do serviço especializado e agora eles se chamam “gestores”.

Na Europa, o assunto é levado tão a sério pelas autoescolas que os psicólogos já começam a integrar as equipes pedagógicas para preparar melhor os instrutores e os alunos para lidarem juntos com o medo de dirigir e o peso que ele tem nas reprovações.

Mas a questão é: como os CFC brasileiros, os diretores de ensino e os instrutores estão lidando com o medo de dirigir de seus alunos? Como os estão acolhendo emocionalmente? Estão conseguindo identificar suas necessidades, antecipar-se à elas e ajudar os alunos?

Será mesmo medo de dirigir ou só excesso de ansiedade? Insegurança? Falta de domínio do carro? Evitação do aluno em obter os mesmos resultados? Como a amaxofobia reflete o desempenho dos alunos nas provas práticas? De tudo isso, a única certeza que se tem é que os profissionais que ensinam a dirigir tem de olhar mais seriamente para essa questão.

O medo é uma emoção que pertence a cada um e só o aluno pode dar a abertura necessária para ser compreendido no seu medo de dirigir e permitir-se ser ajudado. Não existe psicólogo, instrutor ou especialista no mundo que tire o medo de dirigir com as mãos se o aluno não se sentir acolhido e seguro para a ajuda emocional de que precisa.

É preciso que o instrutor saiba diferenciar entre o medo, a ansiedade, a insegurança e a falta de domínio do carro. O medo é o instinto de preservação e de defesa mais primitivo do ser humano; comporta a expectativa do que pode acontecer de ruim caso não domine o carro e provoque um acidente. Causa um desejo sufocante de evitar se expor a uma situação que nos incomoda ou ameaça.

A ansiedade está mais para o sofrer por antecedência, negatividade em relação ao futuro, inquietação interna desagradável, ao passo que a insegurança refere-se ao não estar seguro quanto aos resultados de dirigir; sensação de abandono e fracasso antecipado.

O fato é que, na maioria das vezes, o aluno só precisa ser escutado, compreendido e acolhido emocionalmente pelo instrutor, pois o que causa o medo, a ansiedade e a insegurança é a falta de domínio do carro. Tendo domínio do carro o aluno fica menos ansioso, menos inseguro, aprende e dirige mais tranquilo.

Se a reprovação nos testes práticos tem a ver com o nervosismo do aluno como objeto discursivo, isto já nos revela um indicador oculto: os alunos precisam de acolhimento emocional combinado com um ensino e uma aprendizagem que faça sentido, que seja significativa para eles.

Nem todo medo de dirigir é doença, é patológico, precisa de psicólogo ou tratamento especializado. O modo como o aluno enfrenta os outros medos na vida vai se refletir no modo como enfrentará o medo de dirigir nas aulas.

Por isso, converse mais com seu aluno; faça a escuta humanizada de suas dificuldades, de suas inseguranças. Aprenda a fazer o diagnóstico emocional. Compreenda que para quem tem medo de dirigir, uma ação simples e repetitiva na aprendizagem pode ser muito mais complicada, mas que o instrutor pode fazer toda a diferença.

Mais do que uma didática eficiente, é fundamental não ficar só no tecnicismo. É necessário acolher emocionalmente e fazer a escuta atenta de seus alunos. Os resultados serão surpreendentes!

Fonte:  Portal_transito

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Indenizações por acidentes de trânsito aumentam 28% em 2013

As indenizações pagas as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil aumentaram 28% no primeiro trimestre de 2013 em relação a igual período do ano passado. Em todo o país foram 124.846 benefícios pagos entre as três coberturas do Dpvat - morte, invalidez permanente e reembolso por despesas médico hospitalares.

As indenizações por invalidez permanente representaram 68% deste número. As indenizações pagas por acidentes envolvendo motocicletas representam 70% do total. Segundo dados de março de 2013 do Denatran, elas representam apenas 27% da frota nacional de veículos. Os automóveis, que representam a maior parte da frota de veículos (60%), foram responsáveis por 24% das indenizações.

Segundo a Seguradora Líder, que administra o Dpvat, o perfil das vítimas permanece constante: 77% dos benefícios foram pagos para vítimas do sexo masculino. A maior incidência de indenizações envolveu acidentados de 18 e 34 anos, representando 51%. Destes, 40% foram do sexo masculino. Os motoristas foram os mais indenizados, com 61%. Os pedestres ficaram em segundo lugar, com 22%.

O Diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder, Márcio Norton, explica que o aumento do número de indenizações levanta a discussão sobre ações para reduzir esse cenário. "Infelizmente estamos verificando este aumento no número de indenizações ano após ano. Faz-se necessário um maior controle dos motoristas para coibir o uso de bebidas e a velocidade excessiva para todos os tipos de veículos, realização de campanhas educativas e esclarecimentos sobre direção segura são importantes para mudar este quadro”.

150 mortes por dia

As indenizações por morte caíram 1% em 2013, mas os dados ainda preocupam. Foram pagas 14.349 indenizações por morte em 2013, o que significa mais de 150 benefícios por morte a cada dia deste ano.

A Região Sudeste foi a que mais recebeu indenizações por morte no país. São Paulo, estado que tem a maior frota de veículos do país com 30,5%, liderou esta estatística com 17,2% dos benefícios de morte no Brasil. Os dados apontam os automóveis responsáveis por 53% dos acidentes fatais indenizados no Sudeste e as motocicletas, por 32%.

Representando 43% da frota de veículos do Nordeste, as motocicletas representaram 81% das indenizações pagas por invalidez permanente no período analisado. A região foi a que teve maior incidência deste tipo de indenização, com 32%. Em seguida, o Sudeste com 24%.

Fonte:  Talita Inaba (Portal do Trânsito)
 

Dicas de como se comportar em caso de acidente de trânsito

Você cuidou, se preveniu, prestou atenção, mas não adiantou: se envolveu em um acidente de trânsito. E agora, o que fazer? É preciso tirar o carro da pista? Posso remover as vítimas? Essas dúvidas são comuns a muitos motoristas, mesmo os mais experientes. Pensando nisso, a reportagem do Bom Dia Rio Grande preparou dicas de como proceder em quatro situações distintas e não correr riscos. Confira todas elas abaixo.

Para as situações descritas acima, existem regras de trânsito a serem seguidas, que não chegam a ser nenhuma novidade. Mas por desconhecimento ou falta de informações sobre os desdobramentos dos acidentes, muitos condutores acabam se portando de maneira inadequada após um acidente de trânsito. Esse é o caso, principalmente, dos motoristas que têm medo de remover o veículo do local do acidente e perder a cobertura do seguro.

As seguradoras alertam, no entanto, que a investigação em caso de sinistro vai além do momento em que ocorreu a colisão. As partes envolvidas são ouvidas, os estragos nos carros avaliados e outras técnicas são usadas pra garantir a indenização do segurado. Qualquer reclamação sobre atuação das seguradoras com relação a cobertura pode ser feita no site da Superintendência de Seguros Privados.

Regra nº 1 – Se o acidente tem apenas danos materiais, ou seja, ninguém ficou ferido, se for possível, o certo é tirar o veículo da pista na hora, seja na cidade, seja na estrada. Quem não fizer isso pode ser multado.

Orientação

“É importante que o condutor envolvido em acidente sem vítimas retire o carro, até porque existe o artigo 178, que prevê uma autuação em que ele tem que priorizar a segurança e fluidez da via. Caso não retire, pode ser autuado. É uma multa média em torno de R$ 85”.

Regra nº 2 – Se há vítimas, o certo é prestar os primeiros socorros, mas nunca retirar do local do acidente pessoas que possam estar com ferimentos graves".

Orientação

“Tem feridos no local, alguém machucado, passando mal, aguarda. Aciona o Samu e a polícia rodoviária que a gente vai chamar a ambulância. A pessoa ferida, com corte, com possível membro quebrado, tem que ser retirada por especialistas”.

Regra nº 3 – Quando você está vindo pela rodovia e vê que há um acidente, é importante é sinalizar que está reduzindo a velocidade e que vai ser preciso parar.

Orientação

“Viu um acidente, já começa a frear e se estar indo parar liga o pisca-alerta. Mantém o pisca-alerta parado e, no caso de rodovia bloqueada, pode ir para o acostamento para evitar que alguém bata na traseira. Mas se ficar na pista, mantenha o pisca-alerta ligado para evitar acidentes”.

Regra nº 4 - A curiosidade muitas vezes é a causa de outros acidentes, então evite parar e reduzir a velocidade.

Orientação

“A curiosidade é um dos grandes problemas, porque os policias e socorristas estão envolvidos com a situação crítica e passa o condutor muito devagar. Tem um policial orientando para fluir o trânsito, porque quanto mais lento, mais chance de outro acidente. Essa curiosidade mostra desatenção do motorista com a condução do veículo. Muitas vezes, as pessoas querem tirar fotos para postar nas redes sociais e acabam sendo multados por isso".

Alessandro Castro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal

Fonte: Globo.com

20 tecnologias que ajudam a evitar acidentes de trânsito

De detector de fadiga aos sistemas que indicam risco de colisões traseiras, confira o que os carros das principais montadoras possuem para aumentar a segurança do motorista

Pesquisas apontam que 90% dos acidentes nas estradas brasileiras acontecem devido à falha humana. Perda de controle do veículo, imprudência e cansaço são algumas das causas. Carros com dispositivos de segurança podem ajudar a reduzir essa estatística. As tecnologias de segurança se dividem em dois grupos: passiva e ativa. Os itens de segurança passiva, como cinto de segurança, airbag ou freios ABS, agem após a colisão e minimizam os danos ao motorista e passageiros. Já as tecnologias de segurança ativa evitam o acidente ou diminuem as chances de ele acontecer. Sistemas de monitoramento da concentração do motorista ao volante, controlador de velocidade e ou detector de distância do carro ao lado ou à frente são alguns exemplos. "Hoje em dia qualidade e segurança são itens que as montadoras mais investem porque a legislação dos países exige que os carros sejam seguros", disse o consultor de mercado automobilístico da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa.

DINHEIRO reuniu as principais tecnologias de segurança disponíveis em modelos à venda no mercado brasileiro e os que ainda vão chegar.

Volkswagen

Detecção de Fadiga - O sistema de detecção de fadiga identifica a perda de concentração do motorista e o avisa através de um sinal auditivo com cinco segundos de duração. Uma mensagem visual também aparece no painel, recomendando que o condutor pare para descansar. Caso o motorista não desligue o carro dentro de 15 minutos, o aviso é repetido. No começo de cada viagem, o sistema analisa as características de direção do motorista e avalia continuamente sinais como o ângulo do volante, uso dos pedais e aceleração. Disponível no Passat.

Adaptive Cruise Control (ACC) - Também chamado de controlador de velocidade e distância, ele oferece um importante auxílio ao motorista, acelerando e desacelerando o automóvel dependendo do fluxo de tráfego detectado pelo radar frontal. Em todas as situações, o condutor continua no comando, responsável pelas decisões à direção. O ACC é ativado por um controle posicionado no volante. O motorista seleciona a velocidade desejada, a distância a ser mantida em relação ao veículo à frente (mantendo as distâncias de segurança mínimas previstas na legislação). Disponível no Passat.

Front Assist - O sistema Front Assist, integrado ao ACC, atua como se fosse um "passageiro da frente sempre alerta", ajudando a evitar colisões frontais, mesmo quando o ACC estiver desligado. Ele monitora o tráfego de forma contínua usando o radar frontal em velocidades entre 30 km/h e 200 km/h, relatando quaisquer situações críticas ao motorista. Disponível no Passat.

Frenagem Urbana de Emergência - Este sistema funciona em velocidades abaixo de 30 km/h e também reage a veículos parados. Se necessário, ele inicia automaticamente a frenagem para ajudar a evitar uma colisão iminente ou, pelo menos, minimizar os danos da batida. Disponível no Passat.

ESS - Disponível em modelos como Passat, Tiguan e agora no Fox e CrossFox, o ESS funciona como um alerta para evitar colisões traseiras. Toda vez que o motorista aciona o pedal de freio de forma acentuada, mantendo uma frenagem mais consistente, o sistema aciona as luzes traseiras de freio de forma intermitente, sinalizando aos demais motoristas que está havendo uma desaceleração acentuada.

Mercedes-Benz

Attention Assist - Atualmente, todos os automóveis do portfólio da Mercedes-Benz, desde os modelos de entrada, estão equipados com Attention Assist. O sistema de segurança que analisa continuamente o comportamento de direção do condutor e avisa, por meio de sinal visual e sonoro, quando características típicas de sonolência ou fadiga são detectadas. Um ícone no painel, com o desenho de uma xícara, sugere ao motorista fazer uma pausa para o "café", ou seja, uma parada para descanso. Quando ativado, funciona automaticamente em condições de velocidade entre 80 - 180 km/h.

Intelligent Light System (ILS) - Este sistema de iluminação inteligente consiste em faróis adaptativos que podem ajustar automaticamente para cada situação, garantindo uma grande melhoria na iluminação e proporcionando maior segurança. Esse recurso inclui LED para condução diurna integrada ao para-choque dianteiro. Disponível nos modelos: C 200 Turbo Sport, C 250 Turbo Sport, C 63 AMG, GLK 300, SLK 250, SLK 55 AMG, E 250 Turbo Sport, E 350 Avantgarde Sport, E 500 Guard, E 250 Coupé Turbo, E 63 AMG, CLS 350, CLS 63 AMG Biturbo, S 63 AMG Biturbo, SL 350, SL 63 AMG, ML 350, ML 63 AMG, GL 500, GL 63 AMG.

Night View - É um sistema de assistência que produz uma representação visual da estrada no local do velocímetro. Um visor multifunções permite ao motorista uma visão mais clara do que está por vir. Ele auxilia o condutor antecipando a visualização de obstáculos nas ruas e estradas e melhora a percepção do motorista durante a condução em estradas desconhecidas. Os modelos CLS 63 AMG Biturbo e S 63 AMG Biturbo possuem o Night View como item de série. O sistema também está disponível como opcional para a ML 63 AMG.

Em breve, as tecnologias de segurança abaixo chegarão ao Brasil nas novas Classe E e Classe S.

Distronic Plus com sistema de assistência de direção – O dispositivo ajuda a manter o carro na faixa, assim como acompanhar o fluxo de tráfego semiautomaticamente.

Pre-safe Brake - Pode detectar pedestres e iniciar a frenagem automaticamente para evitar atropelamento em velocidades até 50 km/h.

Pre-safe Plus - Reconhece a iminência de uma colisão traseira. O motorista do veículo que vai atrás é alertado pela ativação das luzes de emergência traseiras com frequência acelerada. O sistema Pre-safe aciona então a proteção dos ocupantes para reduzir as forças a que serão possivelmente submetidos. No caso de ocorrer uma colisão traseira, ele também pode aplicar o freio de estacionamento do veículo automaticamente, para evitar acidentes secundários.

Active Lane Keeping Assist (ou assistente de manutenção de faixa) – Detecta quando a faixa ao lado está ocupada, inclusive a aproximação de carros no sentido contrário. Quando há risco de uma colisão, o sistema também pode evitar que o veículo deixe sua faixa de forma não intencional quando houver faixas de sinalização contínuas, aplicando os freios em um dos lados do carro. Por isso, ele é um complemento ideal para o Active Blind Spot Assist (sistema de alerta para pontos cegos).

Traffic Sign Assist (assistente de sinalização viária) - Mostra os limites de velocidade e detecta e indica zonas de ultrapassagem proibida e os seus respectivos sinais, indicando quando chegam ao fim. No caso de sinais indicando restrições de acesso, ele também pode emitir avisos visual e acústico.

Honda

Vehicle Stability Assist (VSA) - Disponível no Civic e CR-V, ele melhora a estabilidade do veículo. O sistema aplica força de frenagem independente a cada uma das quatro rodas e, ao mesmo tempo, interage com os sistemas de aceleração, funcionamento do motor e controle de tração.

Motion Adaptive Electric Power Steering (MA-EPS) – O Motion Adaptive Electric Power Steering ou Direção Elétrica Adaptável ao Movimento, atua em conjunto com a tecnologia VSA, que pode ficar mais rígido caso o motorista tente movimentar o volante de forma que provoque instabilidade.

Fiat

Anti Slip Regulation (ASR) - Esse sistema de controle de tração intervém automaticamente no caso do veículo patinar. Ele otimiza a tração com o auxílio dos freios e do controle motor. O ASR pode ser desativado através de um botão localizado no painel. Disponível nos modelos Bravo T-Jet, Fiat 500.

Tire Pressure Monitoring System (TPMS) - O sensor de pressão de pneus (TPMS) é um dispositivo que avisa sobre eventuais anomalias nos pneus por meio de um aviso sonoro e uma indicação luminosa no painel.

Electronic Stability Program (ESP) - O sistema eletrônico de estabilidade garante completo controle do carro e entra em ação quando percebe condições que ameaçam sua estabilidade. O dispositivo permite que o motorista domine o carro enquanto as condições são normais, intervindo no momento em que situação torna-se crítica. Disponível no Bravo T-JET, no Fiat 500, Fiat Freemont.

Electronic Rollover Mitigation (ERM) - Ele funciona em conjunto com o ESP, que por si só já minimiza a possibilidade de capotamento do veículo no decorrer de uma manobra brusca. O ERM é um software que auxilia o condutor a manter as quatro rodas no chão. Com base na variação do ângulo do volante e na velocidade do veículo, o sistema identifica a situação de capotamento e intervêm nos freios e na direção para evitar o acidente. Disponível no Fiat Freemont.

Trailer Sway Control (TSC) - O estabilizador TSC é outro novo conteúdo de segurança, exclusivo do Fiat Freemont: ajuda veículo e trailer se manterem estáveis. Trata-se de um sistema inteligente de controle, que intervém no comportamento do carro. Aplica automaticamente a correta ação de frenagem sobre as rodas, mantendo o controle e eliminando o balanço do reboque.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Via usada com estacionamento de carros pesados

Com o início das obras para duplicação do viaduto do Detran, diversas ruas na área do Distrito Industrial de Aracaju estão sendo utilizadas como desvios. Ocorre que na rua Manoel de Oliveira Martins, antiga rua "E" (rua da Coca-Cola, Extra, etc) vem sendo utilizada para estacionamento de veículos de grande porte, tipo caminhões e carretas.

Existe ali diversas empresas e fábricas que recebem estes veículos, mas estes tem obstruído a via inclusive estacionados na contra mão de direção, cometendo assim infração de trânsito.

Para quem se desloca pelo local está sentindo dificuldade de transitar pela via e em determinados horários fica impossível a locomoção.

Fazemos aqui um apelo a SMTT-Aracaju para que possa fiscalizar e se necessário permitir somente estacionar em um lado da via.

Da Redação

 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Impacto de consumo de álcool varia de pessoa para pessoa

Dependendo da estatura e peso do condutor e do hábito de consumir bebidas, consequências podem ser maiores ou menores

Com 1,8 metro e 100 quilos, o representante comercial Roberto Gonçalves consumiu, ontem pela manhã, uma lata de cerveja, assim como fez, simultaneamente, o profissional de educação física Gilmar Barros, que mede 2 metros e tem 120 quilos. Quinze minutos depois, ambos sopraram o bafômetro da Polícia Militar (PM).

No caso de Gonçalves, o aparelho marcou zero miligrama de álcool por litro de ar alveolar. Já na vez de Barros, o resultado foi 0,9 miligramas de álcool por litro de ar alveolar. Conclusão: o segundo já estaria sujeito à autuação gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. Perderia sete pontos na carteira, correria o risco de perder o direito de dirigir e ainda arcaria com multa de R$ 1.973,00, enquanto o primeiro sairia ileso de uma eventual blitz.

O contexto, confirmado na manhã deste domingo no estacionamento do Walmart, mostra que o impacto do álcool é diferente em cada organismo. Antes de consumirem a lata de cerveja, ambos sopraram o bafômetro que, nos dois casos, marcou zero miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

Sem consumirem álcool, dirigiram por um percurso de aproximadamente 60 metros, com curvas e cones. Também tiveram de estacionar. Repetiram o trajeto após consumirem a primeira e a segunda lata. Na última medição, o aparelho da PM ‘foi às alturas”. O teste, que contemplou cinco pessoas, foi idealizado para mostrar o quanto álcool e direção não combinam.

Constatação

Os presentes confirmaram pessoalmente. “Só não entende quer não quer. A pessoa pode se matar ou matar alguém, quem sabe até da própria família”, comenta José Carlos Tosi, presidente do Clube do Carro Antigo do Centro Oeste Paulista e do Lions Centro. As duas entidades, assim como o 4º Batalhão da Polícia Militar do Interior (4º BPMI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Autoescola Martins, o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb), se uniram para fazer o alerta, proposto por Tosi.

“Fiz para ser uma prova viva do que acontece”, comenta Barros, que havia consumido bebida alcoólica até as 2h da madrugada de domingo. Já Gonçalves havia parado de beber antes, às 21h de sábado. Normalmente, o álcool leva de oito a dez horas para sair do organismo, acrescenta Tosi. De acordo com ele e com o cabo André Lacerda Correa, do Pelotão de Trânsito da 1º Companhia do 4º BPMI, os efeitos da bebida dependem de altura, peso, alimentação e hábito de consumo, por exemplo.

Táxi do Nilo, a nova alternativa aos engarrafamentos do Cairo

Os engarrafamentos infernais da capital do Egito estimularam a criatividade local a lançar um novo meio de transporte fluvial, que leva os clientes a seus destinos em menos de meia hora e poluindo bem menos: o táxi do Nilo.

"Evito o trânsito pesado, economizo mais de 25% do meu tempo com o táxi do Nilo e chego muito rapidamente ao trabalho, sem suar. Além disso, é uma ideia muito interessante, muito melhor que usar automóveis e táxis normais", resumiu à Agência Efe o francês Renaud de Bouvais, funcionário de uma empresa de telecomunicação e que está no Egito há quatro anos.

De Bouvais explicou que a primeira vez que subiu no táxi do Nilo (ou Nile Taxi, em inglês) não conseguia acreditar que houvesse algo assim no Egito, mas que, depois que descobriu, passou a usá-lo para sair com sua família e ir a restaurantes na margem do mítico rio.

O projeto inovador, que foi inaugurado em meados de fevereiro, consiste por enquanto em cinco lanchas, brancas e abertas, feitas no Egito e com capacidade para no máximo 15 pessoas.

Os táxis do Nilo param em mais de 18 pontos, entre elas restaurantes, clubes, hotéis e embarcações que chegam ao rio.

O cliente pode chamar o serviço por telefone ou esperar por algum dos veículos que levam, em horário fixo, do bairro de Maadi, no sul do Cairo, ao centro da capital, distâncias que são percorridas em apenas 20 minutos, enquanto um automóvel normal demora quase uma hora.

"O que causa engarrafamentos no Cairo são os táxis e os carros. Se mais pessoas começarem a utilizar o táxi do Nilo, conseguiremos aliviar o trânsito da capital em quase 70%", contou à Agência Efe, otimista, um dos dois criadores do serviço, Magdy Kirolos.

O empresário afirmou que a partir do mês que vem os sócios importarão mais táxis da Alemanha, que serão pintados de amarelo e preto. Entre as lanchas importadas, algumas funcionarão com energia solar, embora as cinco atuais utilizem gasolina normal.

"Uma das vantagens do táxi do Nilo é que não emite os gases poluentes dos automóveis, e, além disso, os que funcionam a energia solar economizarão gasolina", acrescentou.

Segundo Kirolos, autoridades do governo mostraram muito interesse pelo projeto, embora ele se queixe da lentidão dos trâmites para ampliar o negócio.

O empreendedor vai além: seu sonho é ter em até três anos mais de 30 táxis e lançar o ônibus do Nilo, para o qual espera receber subsídios públicos.

Atualmente a passagem do táxi do Nilo custa entre 10 e 35 libras egípcias (de R$ 2,88 a R$ 10), preço não acessível a todos os egípcios.

O proprietário da empresa se defende argumentando que esse é o preço aproximado que se paga por uma corrida de um táxi normal nas atestadas ruas do Cairo.

Além disso, acredita que, se o projeto dos ônibus fluviais for adiante, os subsídios estatais permitirão reduzir muito as tarifas e torná-las mais acessíveis para todos os bolsos.

Por ora, os ainda raros usuários não são os únicos satisfeitos com o táxi do Nilo.

Os pilotos das lanchas, que no asfalto enfrentariam a batalha diária de dirigir pelas ruas do Cairo, agradecem não precisar sofrer com a fumaça e o barulho de seus aflitos companheiros.

"Aproveito muito dirigindo este táxi. Se fosse motorista de um táxi normal, estaria sofrendo com o barulho, o calor e os engarrafamentos. Aqui no Nilo tudo é lindo e tranquilo", comentou à Efe Montaser Ibrahim, um satisfeito condutor do novo transporte.

Estacionamentos privativos e abusos – Como proceder?

O número de veículos que trafegam pela cidade tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos. Ao passo que o número de carros em circulação aumenta o número de vagas para estes se mantém, tornando-as cada vez mais escassas. E como consequência tem-se que os motoristas e motociclistas se vejam obrigados a se submeterem aos preços cada vez mais abusivos dos estacionamentos privativos. E já que a utilização de tais serviços é cada vez mais comum, também é importante que o cidadão esteja a par de algumas peculiaridades que envolvem tal segmento.

É muito comum constarem nos estacionamentos avisos como este: “Não nos responsabilizamos por objetos deixados dentro do veículo”. Este tipo de aviso não tem nenhum valor jurídico, pois se o estabelecimento oferece uma prestação de serviços consistente na guarda de veículos, é óbvio que é de sua responsabilidade a efetiva guarda do bem ali deixado!

Ora, se tais estabelecimentos são prestadores se serviços, a relação constituída entre usuário e prestador é uma relação de consumo, portanto tutelada pelo Código de Defesa do Consumidor, que assim dispõe:

Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Ou seja, a lei garante o direito de reparação ao consumidor ainda que o estabelecimento não seja culpado ou que a pessoa que furtou, ou danificou o veiculo tenha sido um terceiro, que nada tenha a ver com o estacionamento.

O Superior Tribunal de Justiça-STJ já se manifestou sobre assunto, sumulando a questão da seguinte forma: “A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento” (súmula 130).

Assim, caso alguma situação dessas ocorra a primeira coisa a ser feita é o registro de boletim de ocorrência, que para maior segurança do lesado deverá ser lavrado mesmo que a empresa esteja disposta a ressarcir os prejuízos do cliente. Também deverá ser guardado o comprovante do estacionamento ou nota fiscal, vez que o boletim de ocorrência por si só não basta para fins de prova.

Após, a lavratura do referido boletim, caso não haja possibilidade de resolução amigável, o cliente deverá constituir advogado para pleitear a reparação em juízo.


Por fim, quanto ao assunto, vale ressaltar que tudo o que foi dito acima é aplicável também aos estacionamentos de shoppings centers, supermercados, lojas, instituições de ensino, etc., ainda que gratuitos.

Outra questão diz respeito ao extravio do cartão do estacionamento. Alguns estabelecimentos informam os clientes que caso haja a perda do respectivo cartão o cliente deverá pagar uma taxa ou multa correspondente ao período máximo de permanência no local.

Apesar de ainda não haver qualquer norma no Paraná que regulamente a questão[1], o PROCON considera tal prática abusiva, pois o estabelecimento tem outros meios para auferir o tempo em que o veiculo ficou estacionado no local, já que a maioria dos estacionamentos, se não possui sistema computadorizado para registro de entrada dos automóveis, possui ao menos algum caderno onde ficam marcadas as placas e os horários de entrada e saída de cada cliente. O preço do cartão, do mesmo modo, não pode ser cobrado, pois seu custo já está embutido no preço da prestação do serviço.

Caso o estabelecimento não concorde em liberar o consumidor sem que seja efetuado o pagamento da taxa/multa de extravio, o cliente deverá exigir a emissão de nota fiscal ou recibo, para recuperar o valor pago pela via judicial.

Fonte: Por Isabela de Arruda Campos Baccarin – Advogada

domingo, 19 de maio de 2013

Novo Mercedes Classe S será oferecido em quatro versões

O novo Mercedes-Benz S será vendido em quatro versões, segundo adiantou a montadora nesta quinta-feira (16). A fabricante anunciou que o carro é o primeiro a dispensar totalmente o uso de lâmpadas, adotando apenas LEDs interna e externamente. Os preços não foram divulgados nem a data de lançamento no exterior.

O Classe S será vendido em quatro versões: uma a gasolina, duas híbridas (um motor a combustão e outro elétrico) e uma a diesel. A S500, a gasolina, conta com motor de 4.6 litros, chega a 455 hp de potência a a 5.250 rpm. O diesel S350 BlueTec é um bloco de 3.0 l que desenvolve até 258 hp a 3.600 rpm.
Mercedes-Benz Classe S (Foto: Divulgação) 
LEDs ocupam lugar de todas as lâmpadas no
modelo; são 500, diz a marca (Foto: Divulgação)

As versões híbridas são uma a gasolina e outra a diesel. A primeira, S400 Hybrid, conta com motor de 3.5 l a combustão combinado a um elétrico. A potência dos dois chega a 245 kW a a 6.500 rpm.
A S350 BlueTEC Hybrid utiliza um bloco 2.0 e o motor elétrico para alcançar 170 kW a 4.200 rpm. A velocidade máxima de todas as versões é de 250 km/h, exceto a da híbrida a diesel, que é de 240 km/l.

A Mercedes diz que conseguiu reduzir o consumo de combustível da categoria de 150 kW de potência quase pela metade, chegando a 4,4 litros por 100 km, por exemplo. E o coeficiente de arrasto do novo Classe S (cd = 0,24) é menor que o da versão anterior. A versão S 300 BlueTec Hybrid conta com coeficiente de 0,23, graças a medidas de otimização aerodinâmica adicionais.

Detector de ondulações
A montadora afirma ainda que o novo Classe S é o primeiro carro do mundo capaz de detectar ondulações no piso à sua frente. Há um scanner de superfície da estrada que, por meio de câmera, pode detectar alguma irregularidade no piso. Automaticamente, um sistema batizado de Magic Body Control adequa a suspensão para aquela situação. 

Essa suspensão é oferecida como opcional para os modelos com oito cilindros.Entre os recursos eletrônicos disponíveis no modelo estão Distronic Plus, que segue veículos em engarrafamentos automaticamente, e um sistema que amplifica a força aplicada pelo motorista no pedal do freio conforme a necessidade, ao detectar o tráfego transversal e também os pedestres.

“Em vez de um compromisso entre segurança e estética, potência e eficiência, conforto ou dinamismo, nosso desejo foi alcançar ‘o melhor ou nada’ em todos os aspectos. Nenhum outro carro representa esta promessa da marca Mercedes-Benz melhor do que o Classe S”, diz Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Direção da Daimler e CEO da Mercedes, no comunicado da marca.
Mercedes-Benz Classe S (Foto: Divulgação) 
Interior tem detalhes em madeira e tela
de 12 polegadas (Foto: Divulgação)

Visual
A grade do radiador agora é maior, mais vertical. As superfícies e linhas positivamente acentuadas na lateral dão formato ligeiramente inclinado que traz vantagens aerodinâmicas. Lanternas traseiras foram reestilizadas e estão incorporadas à carroceria do carro.

Segundo a Mercedes, quase 500 LEDs iluminam a estrada, o veículo, o interior e o porta-malas. Para conforto dos usuários da estrada que trafegam atrás, a intensidade das lanternas traseiras é reduzida durante a noite ou quando o carro para nos semáforos.

No painel, o sistema multimídia é centralizado em dois displays coloridos de alta resolução na proporção 8:3 polegadas, com uma tela com diagonal de 30,7 cm. O primeiro faz as vezes do painel de instrumentos. O display central comanda funções de comunicação, entretenimento e conforto.

Foco no banco de trás 
A Mercedes diz que o foco do desenvolvimento foi o sedã com longa distância entre-eixos, que permite mais espaço no banco de trás. Essa distância é de 3,16 m; o comprimento toal chefa a 5,24 m, a largura é de 1,89 m e a altura, de 1,48 m. 

A preocupação com o espaço no banco de trás se deve ao fato de o Classe S ser o líder do portfólio de carros da marca na Ásia, onde é utilizado por executivos com motorista particular. 

Assim, agora há 12 milímetros a mais de espaço para a cabeça, 14 mm a mais para os ombros e mais espaço para os cotovelos na frente. Também houve ganho de 14 mm no espaço para os joelhos atrás e o espaço para os ombros na traseira aumentou 9 mm, descreve a montadora. 

Na versão com entre-eixos mais curto, essa medida é de 3,03 m e o comprimento do carro chega a 5,11 m. As demais medidas se mantêm nas duas versões.

Fonte: G1

Fiat leva câmbio Dualogic Plus também a Grand Siena e Novo Palio

Lançado há um ano no Bravo Essence, o câmbio Dualogic Plus, enfim, chega aos modelos Grand Siena e Novo Palio. A transmissão automatizada de uma embreagem, que sai por R$ 2.333, está agregada ao piloto automático, que custa R$ 174. Assim, o Grand Siena Essence salta dos originais R$ 42.060 para R$ 44.567 quando equipado com o Dualogic Plus.
Fiat Grand Siena Essence (Foto: Divulgação)
Fiat Grand Siena Essence (Foto: Divulgação)

O Novo Palio Essence, que começa em R$ 38.110, vai a R$ 40.617, enquanto o Novo Palio Sporting sai por R$ 42.527, ante os R$ 40.020 sem o câmbio automatizado.
Fiat Palio Essence (Foto: Divulgação) 
Fiat Palio Essence (Foto: Divulgação)

Em relação ao câmbio Dualogic, o Dualogic Plus traz, segundo a Fiat, atualizações no software que buscam mais conforto na condução. Além disso, a nova transmissão incorpora as funções Creeping – que, ao aplicar automaticamente uma força de apenas 3,5 kgfm de torque nas rodas, faz o carro se mover lentamente durante as manobras, sem que o condutor pressione o acelerador – e Auto-Up Shift Abort, que é capaz de “identificar o exato momento de uma retomada de velocidade e abortar, se for o caso, a troca para uma marcha superior, mantendo a rotação do motor elevada para disponibilizar mais torque e potência”, segundo a Fiat.

Ainda de acordo com a marca, cerca de 40% dos seus veículos saem de fábrica com a transmissão automatizada. O Dualogic também equipa os modelos Linea, Idea, Punto, Palio Weekend e Strada.
Fiat Palio Sporting (Foto: Divulgação) 
Fiat Palio Sporting (Foto: Divulgação)