sexta-feira, 23 de novembro de 2012

1ª estaca de sustentação no Complexo Viário da Tancredo Neves

Considerado um dos mais importantes projetos de mobilidade da capital, as obras do Complexo Viário da Tancredo Neves acontecem em ritmo acelerado, com o objetivo de que o cronograma da construção seja cumprido no prazo previamente estabelecido. Na manhã  de ontem, 22, a obra recebeu a fixação da primeira estaca de sustentação do viaduto, no trecho que liga a avenida Tancredo Neves à avenida Iolanda Pinto.

Estrutura
Inicialmente, em um prazo de 20 a 30 dias, serão erguidas as primeiras 40 colunas de sustentação. Após a fixação destas estacas, outras 40 vigas serão colocadas, completando o total de 80 colunas que receberão a estrutura armada do viaduto. Ao final, ainda será realizado o serviço de concretagem da fundação da área. Para dar vencimento a todas estas etapas, mais de 150 trabalhadores atuam diariamente na obra, compreendendo desde operários e técnicos até engenheiros civis.

Investimento
Com investimento de R$26,8 milhões, o projeto está recebendo apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e compreenderá não só a construção do viaduto, mas também a ampliação da rede de drenagem tubular, pavimentação asfáltica e iluminação.  A obra irá criar um novo corredor de transporte ligando o Centro à Zona Sul, por meio do novo Complexo Viário. A previsão é de que a obra seja concluída em agosto do próximo ano.

Fonte: Blog Claudio Nunes

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Plano Diretor de Mobilidade Urbana é apresentado

Na noite desta terça-feira, dia 20, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), reuniu entidades ligadas ao trânsito, instituições e sociedade civil organizada para apresentar o projeto de lei do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Aracaju (PDMU), que será apresentado à Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju, ainda esta semana. O encontro aconteceu no auditório do Centro de Convenções de Sergipe (CIC).

O prefeito Edvaldo Nogueira abriu o evento dando destaque à importância do processo de elaboração do PDMU. “Pela primeira vez na história de nossa cidade, através de uma concorrência pública, promovemos um estudo sobre mobilidade urbana. Fizemos reuniões com diversos setores da sociedade e a partir destas reuniões e de 11 meses de estudos científicos desenvolvidos pelo Instituto Rua Viva [entidade contratada por meio de licitação pública, responsável pela elaboração do PDMU] somos a primeira capital do país a apresentar um plano diretor de mobilidade dentro do que prevê a lei sancionada em janeiro deste ano pela presidente Dilma”, aponta o prefeito.

Edvaldo falou ainda que a Câmara Municipal de Aracaju só irá apreciar o projeto de lei do PDMU no início do próximo ano, já que é uma pauta extensa e faltam poucos dias para o encerramento dos mandatos dos vereadores. O prefeito se disse muito orgulhoso em ter iniciado e desenvolvido o projeto do PDMU em sua gestão. “É uma alegria muito grande no final do meu mandato compartilhar este momento com a sociedade aracajuana. Podemos dizer que temos um Plano que olha a cidade como um todo, que pensa desde medidas pontuais a grandes obras. Este é o fruto do trabalho que fizemos ao longo de dois anos e que tem o ex-superintendente da SMTT, Antônio Samarone, como um dos idealizadores”, revela.

Desenvolvimento do projeto

Após a fala de Edvaldo Nogueira, o ex-superintendente da SMTT, Antônio Samarone, explanou para os presentes sobre os motivos que levaram a PMA a desenvolver o Plano de Mobilidade Urbana. “Pensar o modelo de cidade que queremos para os próximos anos. Este foi e é o desafio do PDMU, chamar a sociedade a refletir sobre qual transporte público queremos? O que os idosos e pessoas com deficiência querem, o que eles pensam sobre mobilidade? O que a juventude pensa? Tentamos reunir tudo isso em um documento que servirá de norte para as próximas gestões”, pontuou.

Para explicar as propostas do PDMU, o representante do Instituto Rua Viva, o engenheiro Ricardo Medanha mostrou ao público a ideia central que constituiu o Plano. “Não é mais possível resolvermos o problema de nossas cidades construindo vias para automóveis. Este modelo não cabe no espaço viário da cidade. Temos que quebrar o paradigma de que o automóvel é a solução. Esta é uma das linhas que nos levou a desenvolver um plano de mobilidade urbana que priorize o transporte público e a qualidade de vida dos cidadãos”, explicou.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Missa e ações educativas marcarão dia em memória às vítimas de trânsito

Em celebração ao ‘Dia Mundial em Memória às Vítimas do Trânsito’, nesta quinta-feira, dia 22, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), em parceria com o Comitê Municipal de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito (Comsepat) realiza ações educativas com intuito de chamar atenção da população para os tristes números da violência no trânsito.

A partir das 6h campanhas educativas serão realizadas simultaneamente em três pontos da cidade: rotatória do caju (que dá acesso a ponte da Coroa do Meio), rotatória do DER e avenida Júlio César Leite (próximo ao Aeroporto). A coordenadora da Educação para o trânsito da (SMTT), Rita Luz, lembra que promover segurança nas vias é responsabilidade de todos.

“Buscamos com estas ações educativas conscientizar toda a sociedade, já que todos nós construímos a realidade do trânsito em nossa cidade, o trânsito é um reflexo de nossas atitudes. Se praticamos o respeito, a cidadania e a gentileza nossas vias se tornam espaços seguros em que a vida é preservada. Devemos respeitar as leis de trânsito e dizer basta a tanta violência”, enfatiza Rita Luz.

Estatística

Dados estatísticos levantados pela SMTT apontam que entre janeiro e setembro de 2012, 63 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito em Aracaju. Entre as vítimas oito eram condutores de veículos de quatro rodas, cinco passageiros, 21 motociclistas, cinco caronas de moto, cinco ciclistas, 18 pedestres e um não identificado.

Entre as vítimas 74,60% eram do sexo masculino (47 homens) e 25,40% eram do sexo feminino (16 mulheres). A faixa etária com maior incidência de mortes no trânsito na capital é entre 19 e 30 anos, que representa 33,33% das vítimas.

Missa

Para fechar este dia de homenagens toda a população está convidada a participar da Missa em Memória aos mortos no Trânsito, celebrada pelo o Bispo auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares, às 19h, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, situada à rua Manoel Espírito Santo com avenida Pedro Paes de Azevedo, no bairro Grageru.

Parceiros

Participam das ações a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRv), Delegacia de Delitos de Trânsito, Liga de Trauma da Universidade Federal de Sergipe (Litrauma), Unimed, Sest / Senat, Secretaria Municipal de Saúde, Polícia Rodoviária Federal, Detran/SE, Sindicado das Autoescolas do Estado de Sergipe, Porto Seguro, Setransp, Dpvat /Sincor e Aseg / Depvat.

Fonte: Ascom SMTT/AJU

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Bafômetro passará a ser prova de motorista responsável

Converter o bafômetro e o exame de sangue em direitos dos  motoristas  para comprovar que não estavam dirigindo alcoolizados é um dos principais aspectos e efeitos jurídicos práticos do projeto de lei, já aprovado na Câmara e que deverá ser votado este mês de deembro no Senado, que estabelece outros meios de prova para a embriaguez, como depoimentos e testemunhos de terceiros, inclusive policiais. O mesmo princípio, aliás, foi aprovado em abril último e incluído no anteprojeto do novo Código Penal, pela comissão de juristas encarregada da discussão de seu conteúdo. 

O governo tenta aprovar o projeto, aparentemente redundante ao código, apenas com o intuito de apressar a mudança da chamada Lei Seca, pois a ingestão de álcool é considerada uma das principais causas de acidentes de trânsito, que vêm aumentando no País. De 1996 a 2010, mataram 518,5 mil pessoas no Brasil. O número mais elevado de óbitos ocorreu em 2010, com 40.989 vítimas. Por que o bafômetro e o exame de sangue, instrumentos da lei atual a serviço da autoridade para comprovar a embriaguez, transformam-se em direitos do cidadão no contexto do projeto e do novo Código Penal? Porque estabelecem provas incontestáveis, capazes de se contrapor a uma eventual arbitrariedade de policiais e ao falso testemunho. 

Assim, ao contrário do que ocorre atualmente, quando numerosas pessoas, amparadas na lei vigente, recusam-se a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue, exercitando o direito de não produzir provas contra si, é provável que muitos motoristas passem a optar por esses expedientes para provar sua inocência. Sem dúvida, um avanço. 

O projeto de lei e o princípio incluído no anteprojeto do novo Código Penal estabelecem parâmetros mais claros para a atuação da Justiça, que poderá avaliar com clareza as provas testemunhais e, quando for o caso, a contraprova, a favor dos acusados, do bafômetro ou do exame de sangue. É preciso lembrar sempre que os juízes não criam ou fazem interpretações subjetivas das leis, mas sim buscam cumprir com a maior precisão possível o que elas determinam. Nesse sentido, foram descabidas as críticas à decisão do (STJ (Superior Tribunal de Justiça), no início do ano, que referendou o teste do bafômetro e o exame de sangue como únicos meios aceitos como prova de embriaguez para fundamentar a abertura de ação penal contra quem for flagrado dirigindo embriagado. O julgamento, por mais que possa ter dificultado a sanção criminal dos transgressores, apenas ratificou o que determina a lei. Hoje, quando motoristas com evidência de embriaguez recusam-se a fazer as provas, sujeitam-se às sanções administrativas. 

Assim, os novos instrumentos legais sobre o tema parecem bastante adequados, à medida que permitem gama mais ampla de provas e, ao mesmo tempo, transformam o bafômetro e o exame de sangue em guardiões dos direitos dos motoristas. O melhor de tudo isso seria a efetiva redução das mortes no trânsito, um flagelo contra o qual também deveria ser feita sistemática e eficaz campanha educativa.

Fonte: Portal do Trânsito

Número de carros em 2035 pode chegar a 1,7 bilhão

Se você acha que o trânsito  já está caótico atualmente, fique sabendo que é só um pedaço do que está por vir. De acordo com a IEA (instituto internacional de energia, em inglês,) em 2035, um total de 1,7 bilhão de carros estará rodando pelas ruas de todo o mundo. Ainda segundo o IEA, o volume de carros movidos somente a energia elétrica representará um total de 4% dos veículos. Híbridos corresponderão a 20%, enquanto os com propulsão a gás natural serão apenas 3%.
 
A China, o país mais populoso, será responsável por grande parte desta frota. Segunda o instituto, em 2000, o país asiático registrava quatro carros.

Fonte: ICarros