O governo determinou regras para reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros. Serão beneficiadas as montadoras que comprarem peças nacionais e da região do Mercosul e que investirem um mínimo de seu faturamento em pesquisa e inovação. Neste ano não muda nada, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O incentivo de redução só vai valer a partir do ano que vem, e pode chegar a 30 pontos percentuais. Isso significaria que anularia o aumento de IPI para carros importados determinado no ano passado. Para conseguir esse desconto, as indústrias terão de comprar o volume certo de peças e insumos no Brasil ou no restante do Mercosul. As metas vão ser especificadas em decreto.
Um exemplo é que as empresas terão de investir 0,15% da receita operacional bruta em inovação.
A empresa terá de apresentar projeto de investimento em novos modelos de carros. Se a companhia é estrangeira, mas está construindo uma fábrica no Brasil, ela pagará imposto de importação durante o período da construção. No entanto, poderá utsar esse IPI pago para descontar o imposto a pagar quando começar a produzir os carros aqui.
As exigências serão graduais. Uma empresa que chegar agora ao país terá de cumprir 60% das metas das indústrias já instaladas, com prazo de até três anos para chegar aos 100%.
O governo anunciou nesta terça (3) novas medidas para tentar estimular o crescimento da indústria no país.
A presidente da República, Dilma Rousseff, e Mantega se reuniram ontem para preparar as medidas.
Há dez dias, a presidente reuniu-se com 28 megaempresários brasileiros e prometeu oferecer novos incentivos, como a redução dos custos trabalhistas e dos juros sobre os créditos oficiais, para aumentar os investimentos privados.
Governo tem tomado medidas para tentar estimular a economia
Nos últimos meses, o país tem adotado isenções fiscais e outras medidas para estimular sua economia, que cresceu 2,7% em 2011. Para este ano, a meta da presidente é que o país atinja pelo menos 4,5% de crescimento.
Nos últimos meses, o país tem adotado isenções fiscais e outras medidas para estimular sua economia, que cresceu 2,7% em 2011. Para este ano, a meta da presidente é que o país atinja pelo menos 4,5% de crescimento.
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