A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (24) que o
governo vai prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) para veículos, que acabaria no dia 31 de outubro,
até o final do ano.
Em agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a primeira
prorrogação da redução do imposto, que, a princípio, venceria no dia 31
daquele mês. Desde o início da redução do IPI para o setor, houve
aumento significativo na venda de carros novos e redução dos estoques
das montadoras.
Em agosto, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores (Fenabrave) divulgou que as vendas de veículos tiveram o
melhor mês da história da indústria automobilística. A marca recorde é
de 420.101 unidades e representa aumento de 15,3% sobre julho e de 28,3%
em relação a agosto do ano passado, com 327.360. Um mês após o recorde,
contudo, as vendas caíram 31,5% em setembro sobre agosto. O recuo
aconteceu justamente porque, no mês anterior, houve uma "corrida" às
concessionárias porque o prazo para o desconto no IPI terminaria no dia
31 daquele mês.
O corte do IPI depende da potência do motor e do local em que ele é produzido (se nacional ou importado). Para carros novos com motor de mil cilindradas (1.0) e fabricados no Brasil, que são os mais vendidos, a alíquota normal do imposto foi de 7% para 0%. Já para os importados com o mesmo tipo de motor, a alíquota foi de 37% para 30%.
'Provavelmente é a última prorrogação', diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em entrevista em
Brasília, que a prorrogação visa assegurar que não haja aumento no preço
dos carros no fim do ano e também estimular os investimentos dos
fabricantes de automóveis. O ministro disse também que essa,
provavelmente, será a última prorrogação do IPI baixo para automóveis.
A partir de janeiro do ano que vem, segundo anúncio do próprio governo federal, começa a vigorar o novo regime automotivo - que pressupõe o retorno do IPI aos patamares antigos. Para ter IPI menor, com o novo regime, as empresas terão de realizar investimentos em tecnologia, inovação e em eficiência energética (carros que consumam menos combustíveis).
Discurso de Dilma
Dilma elogiou a disposição da indústria automobilistica para adequar-se às metas do novo regime automotivo. "Nós sabemos que as metas que colocamos para o novo regime automotivo são factíveis e realistas. Eu afirmou isso com base em um número que eu acho relevante: 19 fabricantes já haviam aderido ao regime antes mesmo de sua completa implementação, em especial aquelas empresas que têm mais de 30 anos no Brasil. E também são muito bem-vindas esse novo ciclo de empresas que estão entrando", disse. "Eu não acho que o Brasil pode abrir mão de produzir aqui o que pode produzir aqui. Senti grande força por parte dos empreendedores no sentido de procurar não só contemplar o mercado brasileiro, mas criar produtos que eu acredito que progressivamente serão produtos atrativos para o mercado internacional", acrescentou.
O novo regime automotivo recebeu críticas do presidente da Abeiva, Flávio Padovan. "Se considerarmos somente o setor de importação de veículos automotores, o Inovar Auto exagerou um pouco na dose", afirmou. O presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, pediu para que fosse estendido a motores e transmissões. O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse que o novo regime coloca a inústria brasileira em novo ciclo tecnológico.
Fonte: G1 Notícias
A partir de janeiro do ano que vem, segundo anúncio do próprio governo federal, começa a vigorar o novo regime automotivo - que pressupõe o retorno do IPI aos patamares antigos. Para ter IPI menor, com o novo regime, as empresas terão de realizar investimentos em tecnologia, inovação e em eficiência energética (carros que consumam menos combustíveis).
Discurso de Dilma
Dilma elogiou a disposição da indústria automobilistica para adequar-se às metas do novo regime automotivo. "Nós sabemos que as metas que colocamos para o novo regime automotivo são factíveis e realistas. Eu afirmou isso com base em um número que eu acho relevante: 19 fabricantes já haviam aderido ao regime antes mesmo de sua completa implementação, em especial aquelas empresas que têm mais de 30 anos no Brasil. E também são muito bem-vindas esse novo ciclo de empresas que estão entrando", disse. "Eu não acho que o Brasil pode abrir mão de produzir aqui o que pode produzir aqui. Senti grande força por parte dos empreendedores no sentido de procurar não só contemplar o mercado brasileiro, mas criar produtos que eu acredito que progressivamente serão produtos atrativos para o mercado internacional", acrescentou.
O novo regime automotivo recebeu críticas do presidente da Abeiva, Flávio Padovan. "Se considerarmos somente o setor de importação de veículos automotores, o Inovar Auto exagerou um pouco na dose", afirmou. O presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, pediu para que fosse estendido a motores e transmissões. O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse que o novo regime coloca a inústria brasileira em novo ciclo tecnológico.
Fonte: G1 Notícias