Na última década a frota nacional de motos aumentou seis vezes, enquanto
que a de carros apenas duplicou. Na mesma velocidade com que as motos
se multiplicaram, aumentou a taxa de mortalidade em acidentes com este
tipo de veículo: 244% mais mortes nos últimos 10 anos. Hoje, os óbitos
em acidentes com motos representam um terço do total de acidentes fatais
no trânsito.
Falta de cuidados com a moto e consigo mesmo, por parte dos condutores, é
o que vem impulsionando o aumento na taxa de mortalidade. Contribui
ainda o fato de a moto ser um veículo mais instável, com menos itens de
proteção. Com isso, o risco de um motociclista morrer no trânsito é 14
vezes maior que a de um ocupante de automóvel, de acordo com as
pesquisas sobre o tema.
Os números alarmantes levaram à criação do Pacto Nacional pela Redução
dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, firmado entre os
ministérios das Cidades e da Saúde no ano passado, com o objetivo de
reverter este quadro.
Uma campanha do Ministério das Cidades em parceria com o Denatran lembra
aos motoristas, tanto os de motos quanto os que conduzem outros
veículos, que eles são responsáveis pela meta de reduzir as mortes e os
acidentes no trânsito. Quem dirige moto, precisa respeitar as regras de
segurança. E quem dirige os demais veículos, precisa respeitar os
motociclistas.
Fonte: O dia
Fonte: O dia
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