Que competição que nada. Ciclistas dos
vários grupos de passeio estão longe dos compromissos que envolvem as
competições, preferindo a diversão e bons momentos com os amigos,
pedalando a bordo de suas bicicletas.
Quase todos os dias, a paisagem da noite aracajuana é invadida pelos enormes pelotões das magrelas, contendo pessoas de várias faixas etárias, com bicicletas de diferentes configurações e tipos, além de ciclistas de todos os níveis técnicos - do iniciante ao profissional.
São dezenas de grupos organizados, sendo conhecidos por nomes como Titans, Zuandeiros, Casais de Bike, Corujão da Capital, Aracaju Pedal Livre, Guerreiras do Pedal, Vida de Bike, Amigos do Pedal, Pedal Suado, Bicicletada Aracaju, entre outros. De acordo com Sidney "magal", diretor de mountain bike da Federação Sergipana de Ciclismo, FSC, coordenador do Grupo de Passeios Aracaju Pedal Livre, os encontros são realizados semanalmente às terças-feiras, às 20h, no Mirante da Praia 13 de Julho, saindo o comboio com média de 120 ciclistas com destino a vários pontos turísticos da capital e de Nossa Senhora do Socorro, sempre alternando o percurso, em busca de novidades.
Quase todos os dias, a paisagem da noite aracajuana é invadida pelos enormes pelotões das magrelas, contendo pessoas de várias faixas etárias, com bicicletas de diferentes configurações e tipos, além de ciclistas de todos os níveis técnicos - do iniciante ao profissional.
São dezenas de grupos organizados, sendo conhecidos por nomes como Titans, Zuandeiros, Casais de Bike, Corujão da Capital, Aracaju Pedal Livre, Guerreiras do Pedal, Vida de Bike, Amigos do Pedal, Pedal Suado, Bicicletada Aracaju, entre outros. De acordo com Sidney "magal", diretor de mountain bike da Federação Sergipana de Ciclismo, FSC, coordenador do Grupo de Passeios Aracaju Pedal Livre, os encontros são realizados semanalmente às terças-feiras, às 20h, no Mirante da Praia 13 de Julho, saindo o comboio com média de 120 ciclistas com destino a vários pontos turísticos da capital e de Nossa Senhora do Socorro, sempre alternando o percurso, em busca de novidades.
"Muita gente vê os passeios como um happy-hour, ou seja, momento de descontração e alegria, fazendo novos amigos, pedalando e conhecendo lugares diferentes", disse o dirigente.
Apesar de Aracaju ter tido no passado
grupos ciclísticos como Night Bikers e Street Bikers, o que chama
atenção agora é a quantidade e a qualidade dos passeios, tendo em vista o
desejo dos seus participantes, pedalando em trilhas ao redor de São
Cristóvão e outras cidades, ou desfilando nas rodovias estaduais, Orla
de Atalaia e na 13 de Julho.
"Este movimento incita a busca pela qualidade de vida, permitindo que pessoas sedentárias, turistas e atletas integrem-se pelo bem comum, cujo motivo principal é a atividade física aliada ao prazer", justificou Rinaldo Souza Júnior, vice-presidente da FSC.
"Este movimento incita a busca pela qualidade de vida, permitindo que pessoas sedentárias, turistas e atletas integrem-se pelo bem comum, cujo motivo principal é a atividade física aliada ao prazer", justificou Rinaldo Souza Júnior, vice-presidente da FSC.
Semanalmente, o grupo Vida de Bike,
composto por 158 ciclistas - entre homens e mulheres - percorre por
volta de 70 quilômetros em piçarras ao redor de Aracaju. Segundo Cinthia
Rodrigues, uma das participantes, "não tem dinheiro que pague as
horas pedalando com amigos, enfrentando as estradas, com a segurança e
amparo dos guias", disse.
Como se não bastassem as longas pedaladas, os bikers continuam encontrando-se nas redes sociais, a exemplo do Facebook, como forma de manter o papo em dia e agendar novos passeios.
Como se não bastassem as longas pedaladas, os bikers continuam encontrando-se nas redes sociais, a exemplo do Facebook, como forma de manter o papo em dia e agendar novos passeios.
Uma curiosidade é o fato de os passeios
contarem com participantes de diferentes classes sociais, com centenas
de ciclistas aquecendo as vendas das lojas especializadas em bicicletas,
gerando renda ao comércio local, incentivando a geração de empregos,
impostos e demais benefícios para a cidade.
A coqueluche ciclística parece não
acabar. O momento urge a necessidade de o governo municipal reformar as
ciclovias para que a "cidade da qualidade de vida" continue sendo
referência para todo o Brasil em termos de uso de um transporte salutar,
movido à propulsão humana, e que promove a sustentabilidade, respeita o
meio ambiente, descongestiona o trânsito e ajuda a saúde de seus
habitantes.
Fonte: www.bikesergipe.com.br