
Mas por que o bafômetro é tão importante? Explicando de uma maneira
bem resumida, ele é o mecanismo mais rápido para identificar a
concentração de álcool no sangue dos motoristas. Como você deve saber,
dirigir sob efeito de álcool é mais do que uma infração gravíssima: é
também um crime de trânsito, que em alguns casos pode também ser punido
com reclusão.
Assim que o policial identifica o motorista como um possível
alcoolizado, o teste do bafômetro pode ser exigido. Nesse caso, o
suspeito deve soprar uma determinada quantidade de ar em um canudo
descartável para dentro do equipamento. As moléculas de oxigênio e
álcool entram em contato com uma “célula combustível”, que geralmente é
composta de platina.
A célula combustível ganha esse nome porque a reação entre a platina e
o álcool gera uma combustão incompleta, separando os diversos elementos
existentes. Essa reação gera ácido acético, íons de hidrogênio e – o
principal para o bafômetro eletrônico – elétrons. Quanto mais álcool
estiver presente no ar, maior a quantidade de elétrons gerados.
Esses elétrons saem da célula combustível e geram uma corrente
elétrica em um fio condutor bastante sensível. Logo em seguida, a
corrente elétrica é identificada por um microchip, que desempenha o
papel de traduzir a “quantidade de energia” em “concentração de álcool”.
O resultado já convertido é mostrado no visor do bafômetro.
Como você pode ver, a utilização do bafômetro possui muita relevância
científica. Infelizmente, o aparelho é cada vez mais necessário, pois os
motoristas continuam ingerindo bebidas alcoólicas antes de dirigir.
Lembre-se sempre dos riscos acarretados pela mistura entre álcool e
direção e fique feliz ao entender exatamente os motivos para o bafômetro
acusar “concentração zero” quando for submetido aos testes.
Fonte: tecmundo.com.br