O transporte escolar pode ajudar a diminuir o impacto no trânsito na
volta às aulas, mas os pais precisam tomar alguns cuidados na hora de
contratar este tipo de serviço.
A meninada volta a mil para mais um ano letivo. Época de rever todos os cuidados com a segurança deles. E o transporte escolar requer atenção redobrada.
Para muitos pais, é a opção mais prática. “O ônibus escolar eu acho muito confiável. Eu nunca tive problema”, diz.
Milene de Sá leva e traz crianças e adolescentes há 15 anos. Começou com
os filhos, os amigos dos filhos, e hoje é profissional. E ela é rígida:
o carro sempre em ordem e a documentação em dia. “Segurança das
crianças e minha segurança também. Sou muito cautelosa, ando muito
devagar no trânsito, atenta a tudo. Isso me faz ser segura no que eu
faço”, afirma.
As regras para o transporte escolar estão no Código Brasileiro de
Trânsito e determinam que todos usem cinto de segurança. O motorista
precisa ter mais de 21 anos e habilitação categoria D. Além do
motorista, um monitor deve acompanhar o grupo. É obrigatório o uso do
tacógrafo, equipamento que registra a velocidade do veículo.
O extintor de incêndio precisa estar dentro do prazo de validade e a autorização para trafegar com passageiros
deve estar em local visível e precisa constar informações sobre lotação
e a inspeção semestral obrigatória. É exigido também faixas amarelas
nas laterais e na traseira, com palavra escolar em preto.
Os pais também não podem deixar de verificar como funcionam a entrada e a
saída da escola e também o caminho que as crianças fazer até o
transporte escolar. Por isso, em uma escola, os motoristas das vans
pegam as crianças dentro do colégio e o trajeto até a van é vigiado por
seguranças.
“Quando a gente percebe que a condução não está atingindo as
expectativas, a gente comunica o responsável”, diz Andréa Miranda,
coordenadora pedagógica.
Na volta para casa, os cuidados continuam. Crianças com cinto,
acompanhadas pela monitora e motorista cumprindo à risca as regras do
trânsito. Os pais agradecem. “Tudo envolvendo ele me preocupa”, afirma
Ricardo, pai de aluno.
Fonte: Bom Dia Brasil