A tradicional parada para abastecer pode se tornar uma dor de cabeça se
você não souber reagir à pergunta “posso dar uma olhadinha no óleo?”.
Por mais que existam os adesivos marcando quando está na hora de trocar o
óleo, sempre há o risco de alguém convencê-la que o nível está baixo e
aí a troca pode ser feita no momento indevido.
De acordo com Cleverson Aparecido de Oliveira, regulador de sinistro da
Bradesco Auto Center Curitiba (PR), é importante verificar sempre o
manual do proprietário do veículo, para saber quando deve ser trocado e
qual o óleo ideal para o motor. “A troca deve ser feita conforme o
limite de quilometragem para cada veículo”, afirma.
Oliveira explica que, caso a troca seja feita no momento indevido, o
proprietário terá problemas com o veículo. “Se passar do período, o óleo
pode ficar sujo, perdendo a sua viscosidade o que compromete o
funcionamento do motor”, explica.
Medição no posto de gasolina
É comum motoristas checarem o nível do óleo em postos de gasolina. Mas,
geralmente, os atendentes não perguntam qual a marca e o tipo de óleo
que o cliente prefere, ou mesmo o que já está no reservatório do motor.
Eles medem o nível e completam com o óleo que tiver no estoque.
“Misturar óleo diferentes, com qualidade inferior também é prejudicial
para o motor”, afirma Oliveira.
Outra dica importante é aguardar três minutos com o carro desligado,
antes de fazer a medição, para que o óleo do motor escorra e permita a
avaliação correta do nível.
Tipos de óleo
Óleo mineral multiviscoso – É o óleo mais comum no mercado. Adequado
para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou combustível.
Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a
temperatura de funcionamento do motor.
Óleo semissintético – É recomendado para motores mais potentes que
trabalham em altas rotações. Mas, nada impede seu uso em motores menos
potentes. Provoca menos carbonização interna e contribui para amenizar o
atrito entre as peças internas do motor. A troca é recomendada pela
maioria dos fabricantes a cada dez mil quilômetros.
Óleo sintético – É o mais elaborado e caro e promete manter a
viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento
do motor. É indicado para os modelos esportivos que trabalham em
regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 20 mil quilômetros.
Fonte: Bradesco Auto Center