quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conferindo o óleo

A tradicional parada para abastecer pode se tornar uma dor de cabeça se você não souber reagir à pergunta “posso dar uma olhadinha no óleo?”. Por mais que existam os adesivos marcando quando está na hora de trocar o óleo, sempre há o risco de alguém convencê-la que o nível está baixo e aí a troca pode ser feita no momento indevido.
De acordo com Cleverson Aparecido de Oliveira, regulador de sinistro da Bradesco Auto Center Curitiba (PR), é importante verificar sempre o manual do proprietário do veículo, para saber quando deve ser trocado e qual o óleo ideal para o motor. “A troca deve ser feita conforme o limite de quilometragem para cada veículo”, afirma.
Oliveira explica que, caso a troca seja feita no momento indevido, o proprietário terá problemas com o veículo. “Se passar do período, o óleo pode ficar sujo, perdendo a sua viscosidade o que compromete o funcionamento do motor”, explica.
Medição no posto de gasolina
É comum motoristas checarem o nível do óleo em postos de gasolina. Mas, geralmente, os atendentes não perguntam qual a marca e o tipo de óleo que o cliente prefere, ou mesmo o que já está no reservatório do motor. Eles medem o nível e completam com o óleo que tiver no estoque. “Misturar óleo diferentes, com qualidade inferior também é prejudicial para o motor”, afirma Oliveira.
Outra dica importante é aguardar três minutos com o carro desligado, antes de fazer a medição, para que o óleo do motor escorra e permita a avaliação correta do nível.
Tipos de óleo
Óleo mineral multiviscoso – É o óleo mais comum no mercado. Adequado para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou combustível. Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a temperatura de funcionamento do motor.
Óleo semissintético – É recomendado para motores mais potentes que trabalham em altas rotações. Mas, nada impede seu uso em motores menos potentes. Provoca menos carbonização interna e contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor. A troca é recomendada pela maioria dos fabricantes a cada dez mil quilômetros.
Óleo sintético – É o mais elaborado e caro e promete manter a viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor. É indicado para os modelos esportivos que trabalham em regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 20 mil quilômetros. 
Fonte: Bradesco Auto Center